Ogier vence Rali de Monte Carlo pela 9ª vez na carreira e quebra recorde no WRC

Atual campeão, Kalle Rovanperä até chegou a cortar a vantagem do absoluto Sébastien Ogier no último sábado, mas não deu. Triunfo da lenda, agora isoladamente recordista de vitórias em Monte Carlo

Sébastien Ogier, senhoras e senhores. Neste domingo (22), o octacampeão mundial venceu o Rali de Monte Carlo — primeira etapa da temporada de 2023 do WRC — pela 9ª vez em sua lendária carreira. Agora, o francês está isolado na liderança da estatística — anteriormente, dividia tal posto com outra lenda, Sébastien Loeb.

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!

[relacionadas]

Uma pilotagem impecável no último dia de disputa, com quatro especiais previstas no cronograma e cronometragem total do percurso de 67,88km, fez com que Ogier — que compete apenas em algumas etapas do campeonato atual — vencesse a etapa com 18s8 de vantagem para o segundo colocado, o atual detentor do título Kalle Rovanperä. Dobradinha dos sonhos para a Toyota Gazoo, pois.

Thierry Neuville, da Hyundai, completou o top-3. Elfyn Evans, Ott Tänak, Takamoto Katsuta, Dani Sordo, Esapekka Lappi, Nikolay Gryazin e Yohan Rossel, em ordem, fecharam a listagem dos 10 primeiros.

Rovanperä chegou a cortar vantagem de Ogier no sábado (Foto: Red Bull Content Pool)

Depois de dois dias absolutos, Ogier já havia vencido as cinco especiais iniciais e, a partir daí, passou a administrar a vantagem. No sábado, Rovanperä enfim tinha conseguido responder à altura. Mas não era nada que preocupasse o francês: a vantagem caiu de 36s para 16s, sim, mas o piloto de 39 anos tomou a decisão de maneira consciente. A redução de riscos com base na experiência de 2022, quando um furo no pneu — causado por uma rocha — custou o triunfo, ditou o tom.

Seis especiais foram disputadas no sábado nos Alpes, em distância total de aproximadamente 112km. O principal dano que Rovanperä causou à liderança de Ogier foi justamente na última especial, a 14ª total, já na escuridão da noite de Monte Carlo. No fim das contas, não deu.

"Acho que deve ser o suficiente. A última (especial) foi a mais perigosa, pelo potencial de furos, então levei na boa — e estou feliz que o dia acabou agora", apontou Ogier, antes do domingo de competição. Foi, de fato, suficiente.