Hyundai esbarra em "altos custos", mas já estuda ter quarto carro no WRC 2024
Segundo o chefe da Hyundai, Cyril Abiteboul, a equipe já analisa a possibilidade de correr com quatro carros no WRC 2024 — no entanto, esbarra nos altos custos da operação
A Hyundai analisa a possibilidade de ter um quarto carro na disputa do WRC a partir da temporada 2024, segundo o próprio chefe da equipe, Cyril Abiteboul. De acordo com o francês, o principal empecilho para o time japonês é o alto custo envolvido na operação. Porém, com o lançamento recente do programa de jovens pilotos da equipe, a marca busca uma possibilidade de ter mais um competidor no grid.
"Vamos anunciar os planos para todos [os pilotos], incluindo Dani [Sordo], no momento certo", disse Abiteboul ao portal inglês Motorsport. "Essa é uma possibilidade, o plano é que um deles pilote um carro. Estamos analisando e, ainda que nenhuma decisão tenha sido tomada, uma das coisas que gostaríamos de fazer é ver se conseguimos colocar um quarto carro", revelou.
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Segundo Abiteboul, o grande problema de ter um quarto no grid é o alto custo da operação. Assim, o dirigente afirmou que busca uma diminuição geral nos gastos da categoria e bradou por mudanças também no regulamento esportivo — que, em sua opinião, promove eventos "muito longos".
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"É uma possibilidade, mas o problema está no preço desses carros", admitiu. "É por isso que tenho batido na tecla da regulamentação, para que abaixemos os custos para todos. Os custos envolvidos na preparação de um quarto carro, sob o regulamento técnico e esportivo atual, é incrivelmente alto", frisou.
Recentemente, a Hyundai fechou com Teemu Suninen e Emil Lindholm, campeão do WRC2, para integrarem o projeto de desenvolvimento da marca. O finlandês, inclusive, estará no carro que era pilotado por Craig Breen nos Ralis da Estônia e da Finlândia.
Com os altos custos envolvidos na operação de um quarto carro, Abiteboul questionou se o dinheiro não seria melhor investido no programa de jovens pilotos da Hyundai.
"É uma discussão interna, e precisamos analisar nossos orçamentos", destacou. "Teremos de fazer uma série de compensações, como sempre. Então, seria melhor investir em pilotos jovens ou fazer um programa de desenvolvimento particular? Não sei, é uma decisão que precisaremos tomar nos próximos meses", finalizou.
