Dixon cresce em insano GP de Laguna Seca e fecha temporada com vitória

Scott Dixon venceu o caótico GP de Laguna Seca da Indy, disputado na tarde deste domingo (10). Em prova marcada por oito bandeiras amarelas, o neozelandês da Ganassi chegou a ser punido no começo da prova por um toque em Rinus VeeKay, mas se aproveitou do caos e de acertos estratégicos para emplacar a terceira vitória da temporada que marcou o vice-campeonato.

Compatriota de Dixon, Scott McLaughlin terminou na mesma posição que largou: segundo. Porém, com bastante drama. O piloto da Penske foi tocado logo no começo da prova por Christian Lundgaard e precisou fazer uma enorme prova de recuperação, salvando mais um pódio que o ajudou a ficar no terceiro lugar no campeonato.

Campeão de 2023, Álex Palou até abriu a corrida com toda cara que repetiria o domínio do ano passado, mas acabou perdendo espaço por conta das diversas bandeiras amarelas na prova. Mesmo assim, o espanhol da Ganassi ainda conseguiu fechar com um pódio, concluindo uma campanha de 100% de aproveitamento no top-10.

A Indy retorna apenas em 2024. O calendário do próximo campeonato será divulgado nas próximas semanas. A cobertura segue no GRANDE PRÊMIO.

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Saiba como foi o GP de Laguna Seca da Indy:

A bandeira verde foi dada às 16h26 (de Brasília, GMT-3). Rosenqvist partiu bem e manteve o primeiro lugar. Na ida para a primeira curva, Lundgaard tocou McLaughlin e Newgarden ao mesmo tempo. Rahal foi vítima de um efeito sanfona, tocado por Vips e Armstrong, parando na caixa de brita e descendo para tirar satisfações com o estoniano. VeeKay também rodou quando tocado por Dixon.

Ao fim da primeira volta, Rosenqvist tinha a liderança com Palou em segundo, Power em terceiro, O'Ward em quarto, Dixon em quinto, Herta em sexto, Rossi em sétimo, Grosjean em oitavo, Ferrucci em nono e Canapino em décimo.

A relargada aconteceu na volta 7. Rosenqvist partiu bem no primeiro lugar, mas o bom momento do sueco só durou uma volta. O piloto da McLaren cometeu um erro e foi ultrapassado por Palou na última curva. Após levar um toque, o sueco também viu Will Power assumir o segundo lugar. A bandeira amarela acabou aparecendo novamente, agora por causa de Josef Newgarden, que já 1 volta atrás, escapou na curva 4 e bateu. O time de resgate até ajudou o piloto a religar o carro, mas já estava com 3 voltas de desvantagem para os líderes.

A bandeira verde surgiu na abertura da volta 12. Palou disparou bem na liderança e Rosenqvist partiu para cima de Power, recuperando o segundo lugar. O australiano também se viu atrás de Pato O'Ward, enquanto Dixon e Lundgaard pagaram as punições de drive-through pelos toques gerados na largada.

Na marca de 20 voltas, Palou tinha vantagem de 5s para Rosenqvist. O'Ward, Power, Herta, Grosjean, Canapino, Rossi, Ferrucci e DeFrancesco completavam o top-10. Na volta 26, Álex tomou um susto. Castroneves rodou sozinho e saiu da pista. Ao voltar, quase atingiu o piloto espanhol.

O ciclo de pit-stops entre os líderes foi iniciado na volta 28 por Felix Rosenqvist, que do segundo lugar, trocou os pneus duros pelos macios. O'Ward veio na volta seguinte. Felix, porém, acabou tocado pelo compatriota Marcus Ericsson na curva 1. Ambos rodaram. O piloto da Ganassi ficou, e apesar da tentativa de recuperação, Rosenqvist parou na brita. Palou conseguiu ir aos boxes antes da bandeira amarela surgir.

Para a relargada, a ordem teria Palou na liderança, seguido por Power, Ilott, O'Ward, Lundgaard, Rossi, Grosjean, Herta, Canapino e Armstrong. Will era o único ainda sem pit-stops. Com os boxes abertos, Power, Ilott, Ericsson e Herta entraram.

Com isso, a ordem da bandeira verde tinha Palou no topo, seguido por O'Ward, Lundgaard, Grosjean, Canapino, Armstrong, Ferrucci, McLaughlin, DeFrancesco e Malukas.

A bandeira verde veio na volta 37, mas uma nova ocorrência aconteceu e a bandeira amarela precisou ser acionada. Benjamin Pedersen rodou sozinho e acabou tocado por Castroneves. Ilott tentou escapar e acabou rodando também. Lundgaard, Dixon, Rossi e Herta optaram por entrar nos boxes em uma mudança estratégica.

Depois de quatro bandeiras amarelas na primeira metade da corrida, a bandeira verde voltou a surgir, agora no 41º giro da prova. Agora, em maiores problemas, com Palou mantendo o primeiro lugar. Grosjean fez pressão em O'Ward pelo segundo lugar, mas errou e perdeu o terceiro lugar para Canapino. O franco-suíço chegou a ser ultrapassado também por David Malukas, mas deu o troco na curva Saca-Rolhas.

Grosjean abriu a segunda janela de pit-stops do pelotão da frente, parando na volta 48. Malukas veio no giro 53. Pato optou pela parada na volta 58. E o mexicano acertou o timing da parada, já que um choque entre David Malukas e Devlin DeFrancesco trouxe uma nova bandeira amarela. O canadense, que era sexto até ir aos boxes, errou a freada na curva 6 e acertou o lituano-americano.

De pits abertos, Palou, Canapino e Ferrucci pararam. Enquanto isso, Ilott entrou nos boxes e rodou sozinho, bloqueando Kirkwood. Para a relargada, a liderança estava nas mãos de O'Ward, seguido por Armstrong, Dixon, Herta, Castroneves, Lundgaard, Rossi, McLaughlin e Grosjean.

A relargada veio na volta 63, mas apenas para uma nova amarela acontecer. Agora, Ferrucci encheu a traseira de Palou e parou na caixa de brita. Blomqvist também parou do lado de fora após acertar DeFrancesco. Com boxes abertos durante o período de amarela, mais paradas: vieram Armstrong, Dixon, Herta, Castroneves, Lundgaard e Power.

A nova ordem para relargada tinha O'Ward seguido por Rossi. Grosjean, Hunter-Reay, DeFrancesco, Canapino, Palou, Ilott, Dixon e Armstrong fechavam o top-10. A relargada veio na volta 67, mas com mais uma amarela. Agora, causada por um toque entre os companheiros de equipe Ericsson e Armstrong. Rossi caiu para o quarto lugar antes da direção de prova acionar o pace-car mais uma vez.

Sob amarelas, Rossi e Hunter-Reay optaram pelo pit-stop. Com 73 voltas, veio a bandeira verde. O'Ward vacilou na relargada e sofreu a pressão de Grosjean, que colocou por dentro na curva 1 e assumiu a liderança. Em terceiro, DeFrancesco saiu muito mal e viu Dixon sair de sexto para o top-3. Canapino tocou com Ilott e perdeu espaço.

A nona bandeira amarela da corrida aconteceu. Herta tomou um toque de Castroneves na curva 4 e parou na caixa de brita. O'Ward e Grosjean não resistiram e foram para o pit-stop com bandeira amarela. A liderança caiu nas mãos de Dixon, seguido por McLaughlin, Ilott, Palou, Canapino e Lundgaard.

Com 79 voltas, veio a relargada. Dixon partiu bem e abriu sobre McLaughlin. Lundgaard, em sexto, foi quem vacilou e perdeu posição para Alexander Rossi e Will Power, caindo para oitavo. No top-5, Canapino tinha danos na asa dianteira e também perdeu posições para a dupla Power-Rossi.

Apesar de muita batalha, Ilott não conseguiu manter o terceiro lugar e acabou ultrapassado por Álex Palou. Com danos na asa dianteira pelo toque em Callum, Canapino foi perdendo rendimento e viu a peça cair do carro, ficando fora do top-10. Ilott, por sua vez, errou mais uma vez e acabou ultrapassado por Power.