Rahal defende botão de ultrapassagem na Indy e critica DRS da F1: "É uma porcaria"

Graham Rahal segue com o jejum de vitórias na Indy desde 2017 e passou perto no último fim de semana, quando ficou apenas 0.4s atrás de Scott Dixon no GP de Indianápolis 2. Mesmo assim, seguiu na defesa implacável do botão de ultrapassagem, em comparação com o DRS utilizado na Fórmula 1.

A estratégia de economizar combustível após rodar na primeira volta e ainda ser capaz de usar o push-to-pass para manter distância do segundo colocado foi ideal para Dixon. Graham sabe disso e defendeu o neozelandês, afirmando que a situação utilizada por ele foi uma luta justa.

"È isso que adoro na nossa versão de ultrapassagem. Nossa batalha é mano a mano, você ataca e se defende, não é como esta porcaria de DRS que facilita. Tentei fazer o melhor que pude para desafiá-lo, mas acabei perdendo fôlego e, na minha visão, Scott fez o certo", analisou.

Rahal seguiu com a análise da prova em Indianápolis e acredita que faltou pouco, ou melhor, um carro para ficar mais perto de Dixon na curva 13 e, quem sabe, garantir o triunfo.

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"Francamente, quase consegui o que precisava. Ele [Dixon] tem um padrão de fazer uma corrida gerindo combustível. A certa altura, ele tinha 60s a mais do que eu e acho que ficaríamos empatados no final, estava chegando bem perto".

Rahal, por fim, criticou a duração de advertência que levou após a primeira volta. Na sua visão, esse foi o divisor de águas que potencializou a estratégia de Dixon. "Disse que não fazia sentido não irmos para o verde. Dixie é o melhor em economia de combustível. E sabia que essa estratégia funcionava, afinal, fiz a mesma coisa dois anos atrás", completou.

A Indy retorna em duas semanas, no dia 26 de agosto, com o último oval do ano, a etapa de Gateway, no circuito localizado em Madison, Illinois.