Suspensão ativa pode regressar em 2018
A reintrodução da suspensão ativa é uma das quatro abordagens em avaliação para 2018, com a FIA a considerar esclarecer os regulamentos existentes antes do primeiro teste de pré-temporada em Barcelona, que começa a 27 de fevereiro.
O debate sobre sistemas de suspensão tem-se arrastado por várias semanas, após a Ferrari pedir à FIA uma clarificação das regras. Como resultado, quatro opções, uma das quais a reintrodução da suspensão ativa pela primeira vez desde que foi proibida antes da temporada de 1994, estão a ser consideradas. Dada a escala da mudança, se acordado pelas equipas e pela FIA, tal mudança de regulamento não entraria em vigor até 2018. A proposta do regresso da suspensão ativa sugeriu que a padronização dos atuadores evitaria uma "corrida ao armamento" bastante cara e que "traria a F1 para o século 21".
Uma segunda opção sugere apertar os regulamentos da suspensão para evitar sistemas projetados para influenciar a aerodinâmica. Esta ideia baseia-se numa proposta da Ferrari para interpretar a decisão inicial de proibição da suspensão ativa de forma mais restrita e exigiria uma alteração do artigo 3.14 dos regulamentos técnicos, que regula a influência aerodinâmica.
A terceira opção consiste em isentar os sistemas de suspensão dos regulamentos técnicos que regem a influência aerodinâmica. Isso permitiria efetivamente sistemas passivos projetados para controlar a aerodinâmica, embora os regulamentos proibissem projetos como a suspensão FRIC (Front-and-Rear InterConnected) regressassem. Embora elimine os pontos de interrogação sobre a legalidade de certos sistemas, há preocupações que provoque uma subida de custos em pesquisa e desenvolvimento.
A última opção é manter os regulamentos existentes, mas com a FIA compromete-se a realizar mais verificações para garantir a conformidade e as equipas deverão apresentar documentação a explicar os seus projetos de suspensão.
As quatro opções formarão a base de uma discussão em curso, que moldará a interpretação dos regulamentos deste ano e mudanças mais amplas potencialmente feitas em 2018.
