Mercedes destaca recuperação de Russell, mas lamenta "pior início possível" no Catar

Diretor de comunicação da Mercedes, Bradley Lord preferiu destacar a recuperação de George Russell após a batida com Lewis Hamilton no GP do Catar, mas admitiu que o resultado poderia ter sido muito melhor para a equipe sem o incidente

A Mercedes tinha uma posição privilegiada na largada do GP do Catar, disputado neste domingo (8), com George Russell em segundo e Lewis Hamilton em terceiro. No entanto, todos os planos da equipe foram por água abaixo logo na primeira curva, quando o heptacampeão acertou o companheiro de equipe, o derrubou para último e precisou abandonar.

Diretor de comunicação da Mercedes, Bradley Lord admitiu que a batida condicionou a corrida da equipe, mas preferiu destacar a recuperação que levou o britânico à quarta posição na bandeirada.

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"Tivemos o pior início possível e a pior coisa que pode acontecer para uma equipe, que é ver seus dois carros colidirem", disse Lord. "É claro que, na primeira volta, com George [Russell] lá atrás e Lewis [Hamilton] na brita, as coisas não pareciam brilhantes", admitiu.

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Russell ainda conseguiu se recuperar para chegar em quarto em Lusail (Foto: Mercedes)

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"Conseguir virar isso e marcar mais pontos que a Ferrari — com George em quarto — não era algo que poderíamos ter esperado depois da primeira volta", destacou.

Na visão de Lord, a Mercedes andou no mesmo ritmo da McLaren em Lusail, e o objetivo de colocar os dois carros no pódio era totalmente possível. Assim, apesar de feliz com o resultado final de Russell, o diretor admitiu que não consegue ignorar o fato de que o time poderia ter somado uma quantidade muito maior de pontos.

"É muito fácil ver o que poderíamos ter feito. Estávamos no mesmo ritmo das McLaren, provavelmente sem chances de atacar Max [Verstappen], mas poderíamos ter conseguido um pódio duplo hoje", lamentou.

"Porém, o que poderíamos ter feito não conta nesse esporte", reconheceu. "Então, vamos levar o que conseguimos e ficaremos felizes com isso, mas poderíamos ter feito muito mais", finalizou.

A Fórmula 1 volta daqui a duas semanas, entre os dias 20 e 22 de outubro, em Austin, com o GP dos Estados Unidos, o primeiro da última perna tripla da temporada. E o GRANDE PRÊMIO acompanha tudo.