Alpine descarta falha em asa traseira de Ocon no GP do Canadá: "Não ia cair"

A asa traseira de Esteban Ocon apareceu balançando bastante nas voltas finais do GP do Canadá, mas Otmar Szafnauer garantiu que o pit-wall da Alpine estava em contato com a FIA e por isso o piloto seguiu na prova

A Alpine só não saiu zerada do Canadá graças ao oitavo lugar de Esteban Ocon, mas o carro #31 passou boa parte das voltas finais com a asa traseira balançando principalmente nas retas, tanto que Lando Norris, que estava logo atrás do francês, avisou pelo rádio sobre a situação. Otmar Szafnauer, no entanto, garantiu após a corrida em Montreal que não houve nenhuma falha.

O chefe da equipe de Enstone, inclusive, disse que o pit-wall estava durante todo o tempo em comunicação direta com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) sobre o assunto, portanto teve tranquilidade para manter Esteban na prova.

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Perseguido de perto por Lando Norris, Esteban Ocon terminou o GP do Canadá na oitava colocação (Foto: AFP)

"Em retrospecto, é uma coisa maravilhosa", começou Szafnauer. "Ela [a asa] não falhou, então, continuou presa. Nós a desenhamos e produzimos. Então, essa falha é provavelmente mais familiar para nós, e ficamos felizes em saber que não iria cair", acrescentou.

"Nós testamos isso no R&D [pesquisa e desenvolvimento], então, a fazemos passar por todos esses testes justamente pela maneira com a qual ela é montada. Então, nós vemos esses modelos e entendermos se ela irá se soltar ou não. Estamos felizes porque, graças a todos os testes que fizemos, não soltou", completou o dirigente.

Sobre o aviso da FIA, Szafnauer disse que a entidade "veio até nós e disse que a asa traseira parecia se mover, então analisamos e conversamos sobre isso".

"Estávamos confiantes de que, com mais algumas voltas, tudo ficaria bem", continuou Otmar, observando na sequência que o que fez Ocon não conseguir ganhar a posição de Alexander Albon na pista foi a ousada estratégia de pneus da Williams.

"A Williams fez uma parada a menos do que nós. E era difícil prever se o pneu chegaria até o fim. Acho que eles não tinham nada a perder. Se eles parassem, não teriam pontuado. Nós paramos. E no fim, nós estávamos, sei lá, 0s6 ou 0s7 por volta mais rápidos que eles. Mas com esses 0s7, o DRS e a estratégia deles de baixo arrasto, não conseguimos a ultrapassagem", concluiu.

Fórmula 1 volta às pistas de 30 de junho a 2 de julho, para o GP da Áustria, nona etapa da temporada 2023.