Marc Márquez vê “todas as portas abertas” na MotoGP 2025: “Estou disposto a ouvir tudo”

Ainda sem vaga no grid de 2025 da MotoGP, Marc Márquez espera um movimento mais lento do mercado de pilotos, com as fábricas levando mais tempo para assinar novos contratos. O hexacampeão da classe rainha do Mundial de Motovelocidade se disse disposto a ouvir todas as possibilidades

Marc Márquez afirmou que tem “todas as portas” abertas para a temporada 2025 da MotoGP. Com um só ano de contrato com a Gresini, o espanhol se disse aberto a “ouvir tudo” para definir o próximo passo na carreira.

Até agora, apenas seis pilotos têm lugar garantido no grid do próximo ano: Luca Marini tem contrato com a Honda até 2025, mesma situação de Johann Zarco; Fabio Quartararo assinou com a Yamaha até 2026; Francesco Bagnaia se garantiu por mais dois anos com a Ducati; com Brad Binder também assinado com a KTM até 2026. Fermín Aldeguer fechou com a casa de Borgo Panigale para subir para a MotoGP na próxima temporada, mas a equipe ainda não está 100% definida, já que a marca italiana também precisa renovar os contratos dos times satélites.

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O vínculo de Pedro Acosta com a KTM não teve a duração divulgada, mas a expectativa é de que o novato espanhol siga atrelado à casa de Mattighofen.

Questionado pela emissora britânica TNT Sports sobre o futuro na MotoGP, Marc respondeu: “Espero que o mercado seja mais passional. Vai levar mais tempo para assinar contratos”.

Marc Márquez está na Gresini, mas com contrato até o fim do ano (Foto: Red Bull Content Pool)

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“Cada fábrica assinou com um piloto de fábrica. A Ducati garantiu Pecco [Bagnaia], a Yamaha pegou [Fabio] Quartararo e a próxima será a Aprilia”, apontou. “Eles vão ficar com um dos dois pilotos deles, aí esperar pelo segundo piloto. Para mim, todas as portas estão abertas”, avisou.

“Se você é rápido na pista, mais portas estão abertas. Então esta é a minha meta”, frisou.

Ano passado, Márquez demorou a tomar uma decisão, mas acabou optando por encerrar um longo vínculo com a Honda — um ano antes do prazo contratual — e migrar para a Gresini, que, mesmo sendo uma equipe satélite, tinha a Ducati campeã do mundo para oferecer.

“Estou em uma posição diferente, pois estou curtindo e me sinto competitivo”, ponderou. “Estou aberto a ouvir tudo”, encerrou.

MotoGP volta a acelerar entre 26 e 28 de abril, com o GP da Espanha, em Jerez, para a quarta etapa do campeonato de 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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