Marc Márquez diz que “saúde mental estaria acabada” com mais um ano com Honda

Marc Márquez lembrou a “superdifícil” decisão de deixar a Honda, mas ressaltou que estava pensando no próprio futuro. Após três etapas com a Gresini, o espanhol concluiu que ainda é um piloto competitivo

Marc Márquez avaliou que teria a saúde mental destruída com mais um ano com a Honda na MotoGP. O espanhol recordou a decisão “superdifícil” de deixar a equipe que a “vida” dele, mas assumiu que as primeiras corridas com a Gresini já responderam dúvidas que ele sobre a própria performance.

Depois de três anos de absoluto caos, não só por uma tumultuada fratura no braço direito, mas também pelas deficiências de performance da RC213V, Marc antecipou em um ano o fim do contrato com a Honda e fechou com a Gresini para poder guiar a Ducati campeã.

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Passadas as três primeiras etapas da temporada, o #93 ocupa a oitava colocação no Mundial de Pilotos, 44 pontos atrás de Jorge Martín, líder da MotoGP.

“Foi uma decisão superdifícil”, disse Márquez à emissora britânica TNT Sports. “Não estava ouvindo meu coração. Estava só pensando no quer era melhor para o meu futuro. E meu futuro é que quero ser piloto de MotoGP por muitos anos mais”, seguiu.

Marc Márquez avaliou que estreia com a Gresini mostra que ele ainda é competitivo na MotoGP (Foto: Red Bull Content Pool)

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“A equipe Repsol Honda era a minha vida, minha carreira. Foi super difícil. Meus mecânicos, meus técnicos, patrocinadores, estão lá”, comentou. “Eu disse a eles: ‘Talvez faça mais um ano aqui e aí termine minha carreira, pois minha saúde mental estaria acabada’. Então tomei essa decisão. Agora posso pensar em qual equipe quero defender no próximo ano”, contou.

O espanhol comentou, também, o efeito da mudança para a Gresini e fez um balanço da própria performance.

“Estou curtindo. Não é a mesma coisa encarar um fim de semana pensando em estar no top-10 ou no top-5 e lutar pelo pódio”, declarou Marc. “Esta é a principal razão por ter tomado essa decisão: responder a mim mesmo se sou competitivo o bastante”, acrescentou.

“E a resposta é sim, sou competitivo. Aí, outro ponto é ser extra competitivo para lutar pelo título”, indicou. “Agora, sou competitivo para lutar pelo top-5 com os caras da ponta. Isso me deixa feliz”, completou.

MotoGP volta a acelerar entre 26 e 28 de abril, com o GP da Espanha, em Jerez, para a quarta etapa do campeonato de 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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