Bagnaia quebra ‘maldição’ e renova título estampando #1 pela primeira vez em 25 anos

Desde que Mick Doohan conquistou o título de 1998 estampando o #1 na carenagem da Honda, ninguém mais tinha conseguido renovar o feito vestindo o número do campeão

Francesco Bagnaia pagou para ver e colheu os frutos da ousadia. Depois de Álex Crivillé, Kenny Roberts Jr., Casey Stoner e Jorge Lorenzo terem falhado na missão de defenderem o título enquanto estampavam o número 1, o italiano de Torino colocou um ponto final na ‘maldição’ neste domingo (26) e conquistou o direito de seguir utilizando a marca na Ducati com uma vitória no GP da Comunidade Valenciana.

Há 25 anos, Mick Doohan conquistou o título de 1998, o último dos cinco nas 500cc, exibindo o #1 na carenagem da Honda. Desde então, porém, nenhum dos poucos pilotos que mudaram o numeral para a marca do campeão teve sucesso na defesa dos títulos.

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Campeão em 1999, Álex Crivillé fez questão do #1 no ano seguinte, quando viu Kenny Roberts Jr. erguer a taça. O norte-americano, por sua vez, tentou a sorte com o #1 em 2001, quando Valentino Rossi conquistou o primeiro dos sete títulos na MotoGP.

O italiano nunca abandonou o uso do #46 e, assim, o #1 só voltou ao grid em 2008, com Casey Stoner, que foi derrotado por Rossi ao tentar defender o primeiro campeonato da história da Ducati. Em 2011, Jorge Lorenzo vestiu o #1 em comemoração ao título do ano anterior, mas assistiu ao bicampeonato de Stoner, desta vez com a Honda.

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Francesco Bagnaia é o primeiro piloto em 25 anos a conquistar o título usando o #1 (Foto: Ducati)

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Casey, aliás, não apostou na superstição e meteu o número 1 mais uma vez na carenagem após faturar o segundo título. Resultado? Lorenzo venceu em 2012. O #99, porém, não arriscou e ficou com o número padrão — mas foi derrotado mesmo assim, já que a era Marc Márquez começou em 2013.

O mais velho dos Márquez, aliás, nunca deixou de usar o #93. Mesma decisão de Joan Mir e Fabio Quartararo, que ficaram com o #36 e o #20, respectivamente, após vencerem o Mundial em 2020 e 2021.