Bagnaia mostra indecisão com uso do número 1 em 2023 e brinca: “Poderia usar #64”

Italiano considerou o número 1 fascinante, mas quer esperar pelo fim do inverno europeu para tomar uma decisão

Francesco Bagnaia ainda não definiu que número vai estampar na carenagem a Ducati na temporada 2023 da MotoGP. Campeão de 2022, o italiano de Torino pode escolher seguir com o tradicional #63 ou trocar para o #1, um honra reservada ao campeão.

Caso opte por mudar para o #1 será a quarta troca de numeral de Pecco no Mundial de Motovelocidade. O italiano usou o #21 nos tempos da Moto3, mas precisou mudar para #42 na subida para a Moto2, já que Franco Morbidelli já estava por lá usando o número. Na hora de passar para a classe rainha, Francesco não pôde escolher nenhum dos dois, já que o ítalo-brasileiro tinha chegado à elite antes e Álex Rins também já usava o #42. Assim, optou pelo 63, uma soma dos dois números.

Francesco Bagnaia não decidiu ainda se vai usar o número 1 em 2023 (Foto: Ducati)

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Acontece que, na MotoGP, o uso do número #1 também ‘saiu de moda’ e — pior — virou uma espécie de maldição, já que o último que o exibiu com sucesso foi Mick Doohan, em 1998, quando conquistou o derradeiro dos cinco títulos das 500cc que acumulou na carreira. Depois disso, ninguém mais defendeu a coroa de maneira bem sucedida usando o número do campeão.

Nestes anos, Álex Crivillé fez questão do #1 em 2000, Kenny Roberts Jr. em 2001, Casey Stoner em 2008 e 2012, e Jorge Lorenzo em 2011. Valentino Rossi, Lorenzo nos outros dois títulos, Marc Márquez, Joan Mir e Fabio Quartararo não abandonaram as numerações tradicionais em favor do número 1.

“Ainda não decidi, mas, mesmo que acabe decidindo levar o #1, o #63 seguirá sendo o meu número”, disse Bagnaia durante um evento da Ducati em Bolonha em comemoração dos títulos de MotoGP e do Mundial de Superbike. “Também poderia colocar o #64, que seria 63+1”, brincou.

“O #1 é um número muito fascinante, mas veremos para onde a balança pende no fim do inverno”, completou.

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