Bagnaia vê 2022 "mais intenso" e diz que derrota para Martín "não seria fracasso"
No terceiro ano seguido brigando pelo título da MotoGP, Pecco Bagnaia admite que ainda sente pressão, mas acha que a grande dificuldade de 2023 é enfrentar uma moto igual durante todo o campeonato
A MotoGP chega na reta final do campeonato com os dois principais postulantes ao título separados por apenas 13 pontos. Líder do certame, Francesco Bagnaia sabe que está em vantagem não apenas pela primeira colocação na tabela, mas também por defender a equipe de fábrica da Ducati — enquanto o rival Jorge Martín corre na satélite Pramac.
Para o atual campeão, estar na disputa contra outras motos da mesma montadora é difícil dentro da pista, mas pode ser uma vantagem fora dela, por conta das informações obtidas.
"Não creio que tenhamos uma vantagem em termos de experiência no campeonato. Agora, se você é rápido, todo mundo olha suas informações e você luta contra os outros. Para mim, isso é ótimo, mas também muito difícil", disse o italiano.
"Algumas vezes, encontramos algo para lutar contra eles, mas na próxima sessão estão todos tentando o mesmo. Não quero pensar no campeonato, vou atacar como sempre, andar o meu melhor e tentar abrir vantagem", completou.

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Em seu terceiro ano brigando pelo título, depois de uma vitória e uma derrota contra a Yamaha de Fabio Quartararo, Bagnaia se vê encarando um rival íntimo, dentro da mesma montadora mesmo que em equipes diferentes.
"Lutar pelo título pelo terceiro ano seguido significa que estamos fazendo realmente um bom trabalho. Caso a gente perca, não acho que será um fracasso, mas será incrível vencer porque não lembro de muitos nomes que venceram dois títulos em sequência, seria fabuloso para mim", pontuou Pecco.
"Em termos de pressão, no ano passado estava maior por conta dos 15 anos sem título da Ducati. Foi mais intenso e a pressão estava nos meus ombros. Esse ano é diferente, até sinto um peso, mas de maneira mais motivacional. Ser a referência [do grid] é algo que me orgulha", finalizou.
A MotoGP volta a acelerar no final de semana do dia 12 de novembro, com o GP da Malásia, no circuito de Sepang. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade.