Chefe da Honda isenta Pol Espargaró, atesta esforço e assume: “Moto não estava ajudando”

Alberto Puig reconheceu que o irmão de Aleix nunca encontrou equilíbrio com a RC213V, mas será lembrado como um piloto que nunca se deu por vencido. Dirigente manifestou torcida por um futuro de sucesso

Chefe da Honda, Alberto Puig isentou Pol Espargaró de responsabilidade pelo fracasso da parceria na MotoGP. Na visão do dirigente, o espanhol de esforçou ao máximo, mas a moto não ajudou e as coisas não correram como o esperado.

Pol passou duas temporadas com a Honda, conseguiu uma pole e dois pódios — um segundo lugar em 2021 e um terceiro em 2022. Neste período, teve como melhor resultado o 12º lugar no ano passado, enquanto fechou o campeonato deste ano em 16º.

Pol Espargaró vai deixar a Honda no fim do ano (Foto: Repsol)
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Para 2023, porém, Pol vai defender a GasGas, a marca espanhola do grupo Pierer, proprietário da KTM, marca que defendeu por quatro temporadas na MotoGP e que deixou no fim de 2020 para guiar a RC213V.

Falando à imprensa, Puig destacou que o empenho de Pol nunca esteve em dúvida e reconheceu que a Honda não pode responsabilizá-lo pelos resultados, já que a moto não estava na melhor forma.

“Pol sempre tentou, o esforço dele nunca esteve em dúvida”, disse Puig. “Ele realmente nunca encontrou o equilíbrio com a moto, mas é certo que a moto não o estava ajudando muito”, reconheceu.

“Não podemos culpá-lo pelos resultados, mas, infelizmente, a situação e nosso tempo juntos não foi como esperávamos”, lamentou.

Ainda, Alberto desejou sorte a Pol na nova fase da carreira e disse que o piloto será lembrado como alguém que nunca desistiu.

“Desejamos todo o melhor a ele no próximo capítulo e queremos vê-lo bem, queremos lutar com ele na frente”, declarou. “Vamos lembrar dele como um piloto muito rápido, que nunca se deu por vencido”, encerrou.