Chefão da MotoGP bate martelo para 2024 e avisa: “Não haverá quinta moto para KTM”

Diretor-executivo da Dorna, Carmelo Ezpeleta falou em aumentar o número de wild-cards para ajudar a KTM a solucionar o problema do excesso de pilotos, mas descartou permitir uma moto extra no grid do próximo ano

KTM vive dilema na MotoGP para temporada 2024: pilotos demais e vagas de menos

Diretor-executivo da Dorna, a promotora do Mundial de Motovelocidade, Carmelo Ezpeleta descartou liberar a introdução de uma quinta moto para a KTM na temporada 2024 da MotoGP. O dirigente falou em aumentar o número de wild-cards permitidos para ajudar a casa de Mattighofen a lidar com o excesso de pilotos contratados.

A marca austríaca passou semanas tentando convencer a Dorna a permitir a entrada de uma nova equipe, que seria operada por Aki Ajo, parceiro da KTM em Moto3 e Moto2. Com a negativa, a fábrica comandada por Pit Beirer tentou buscar uma das equipes satélites, mas encontrou todas já com contrato.

Carmelo Ezpeleta acha que moto extra desvalorizaria as equipes satélites (Foto: Divulgação/MotoGP)

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A questão é que a KTM tem cinco pilotos contratados para apenas quatro vagas. Os austríacos começaram o ano com Brad Binder, Jack Miller e Pol Espargaró assinados até o fim de 2024, mas renovou o vínculo de Augusto Fernández após o espanhol surpreender no ano de estreia, e se comprometeu a dar uma vaga na MotoGP para Pedro Acosta, que hoje lidera a briga pelo título da Moto2.

“Nunca houve uma quinta moto para a KTM e nem haverá”, disse Ezpeleta durante a apresentação do GP da Catalunha. “O sistema que temos agora funciona muito bem e as equipes privadas perderiam o valor que têm se déssemos uma moto para todo mundo que pedir”, seguiu.

Para tentar contornar as dificuldades da KTM, Ezpeleta confirmou o aumento no limite de wild-cards, que hoje está estabelecido em três corridas para as fábricas sem concessões.

“O aumento nos convites acontecerá no ano que vem. Vamos propor que as equipes que elas possam fazer mais wild-cards”, contou. “A KTM tem quatro vagas e cinco pilotos contratados. Acho que, com a quantidade de eventos que temos, dispor de cinco pilotos que, a qualquer momento podem subir em uma dessas quatro motos, pode ser uma boa solução”, avaliou.

“Se uma equipe tem 20 jogadores, alguns ficam no banco em algumas partidas e os outros jogam”, completou.

MotoGP retoma as atividades no fim de semana do dia 3 de setembro, com o GP da Catalunha, a ser disputado em Barcelona. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das classes menores Moto2Moto3 e MotoE.

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