Álex Márquez se encanta com Ducati no 1º teste: “Senti que estava em casa com a moto”

Depois de anos com a Honda, o caçula dos irmãos de Cervera comemorou o fato de ter sido imediatamente rápido e competitivo com a moto da Gresini no teste de Valência

Álex Márquez se encantou pela Ducati e revelou que se sentiu “em casa” no primeiro teste com a moto da Gresini. O espanhol vai estrear com a equipe satélite de Nadia Padovani na temporada 2023 da MotoGP.

Até aqui, o irmão de Marc Márquez só tinha experimentado a moto da Honda na classe rainha do Mundial de Motovelocidade. Em 2020, o espanhol guiou pelo time de fábrica da marca da asa dourada, enquanto que nos últimos dois anos ele defendeu a satélite LCR.

Álex Márquez e Michele Pirro, o piloto de testes da Ducati, conversam durante o teste de Valência (Foto: Gresini)
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Para 2023, Álex vai para a Ducati, que conquistou a tríplice coroa neste ano e que em sido a melhor moto do grid nas últimas temporadas, ainda que o jejum no Mundial de Pilotos tenha tardado a cair.

No primeiro teste com a Desmosedici, Álex completou 73 voltas e ficou com o 15º tempo, com 1min30s712, 0s680 mais lento que Luca Marini, dono do melhor registro no único dia de testes pós-temporada no circuito Ricardo Tormo.

“Foi um dia muito positivo. Desde a primeira saída, me senti em casa com esta moto”, disse Álex. “Fomos imediatamente rápidos e competitivos. Isso é muito importante”, avaliou.

O #73 contou que evitou mudanças no acerto da moto durante o dia de trabalho na traçado valenciano e focou apenas em ajustar a si próprio na moto.

“Na verdade, não fizemos nenhum ajuste na moto o dia todo, só ajustamos a nós mesmos”, contou. “Isso correu realmente bem. O inverno será longo demais para mim! Preciso de outro dia pra usar o potencial desta moto”, falou.

“Sabemos que essa moto, definitivamente, tem potencial. No treino de classificação, ainda não consegui extrair tudo [da moto], mas estou feliz por, no primeiro dia com esta moto, estarmos a apenas 0s6 do primeiro”, comemorou. “O mais importante é que pude ser rápido em termos de velocidade”, frisou.

O caçula dos Márquez comemorou o fato de poder “usar o estilo natural um pouco melhor” com a Ducati, mas reconheceu que “ainda precisa descobrir um pouco mais desta máquina”.

Ele também sentiu uma “grande diferença” entre a Ducati em comparação com a Honda que guiou desde que estreou na MotoGP. Mas, apesar da animação, Márquez reconheceu que é cedo para falar em metas para 2023.

“É muito cedo para dizer, não posso dizer que vou lutar pelo campeonato”, comentou. “Precisamos criar uma base muito sólida no inverno para começarmos bem em Portimão. Temos essa versão 2022 da Ducati, então não temos de testar muitas novidades. Precisamos construir confiança e ver onde temos potencial”, completou.