Williams diz que batidas em 2024 formam "estatística triste" e alfineta Sargeant
James Vowles, chefe da Williams, descartou a possibilidade de Logan Sargeant ter errado no treino livre 1 do Japão por tentar provar qualquer coisa ao mundo
Duas semanas após Alexander Albon causar forte batida no primeiro treino livre do GP da Austrália e forçar a Williams a correr o resto do fim de semana com o carro só, nesta sexta-feira (5) o enredo foi adiante com nomes trocados. Logan Sargeant foi quem arrebentou o muro de Suzuka durante o mesmo TL1. Uma estatística que a equipe reconhece como para lá de pesarosa.
James Vowles, chefe da Williams, foi questionado sobre o motivo dos pilotos continuarem batendo em 2024. Inicialmente, apontou para a necessidade de levar o carro ao limite. A Williams é uma das três equipes, junto de Alpine e Sauber, ainda sem pontos na temporada atual.
"É uma pergunta forte e que deve ser feita aos pilotos, mas dá para ver que o pelotão intermediário está extremamente apertado neste momento. O que pedimos aos pilotos é que fiquem no absoluto limite e tirem tudo do carro. Não há margem de erro, sobretudo quando o assunto é desempenho", afirmou.
"Não acho que o carro tenha características que o tornam ruim de guiar. É uma estatística triste que tenhamos gerado tantas bandeiras vermelhas assim e afeta projetos do futuro, então precisamos resolver", continuou.
Entretanto, descartou qualquer efeito do GP da Austrália no acidente de Suzuka. Pelo contrário, até.
"Tenho conversado muito com ele nessas últimas semanas, porque estamos num ponto em que é preciso trazer o piloto para perto. Demos aos dois uma situação bem difícil de lidar e na qual não têm culpa", comentou.
"Mas [Sargeant] estava num estado de espírito muito bom essa semana e ontem, quando liguei para ele lá para as 22h. Queria voltar ao carro e acelerar, mas não com a intenção de provar ao mundo que merece a vaga. Só uma abordagem normal", contou.
"E o que vimos não foi um piloto errando porque estava no limite. É um erro diferente, frustrante, porque ele não estava no limite do carro. Havia bem mais potencial a tirar. Ele não sabia onde o carro deveria estar na pista em relação ao lugar onde esperava estar. Não creio que foi uma reação causada por ter ficado fora em Melbourne. É uma situação que podia aparecer a qualquer momento", finalizou.
O GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e EM TEMPO REAL todas as atividades do GP do Japão de Fórmula 1, em Suzuka, e transmite classificação e corrida em segunda tela, em parceria com a Voz do Esporte, na GPTV, o canal do GP no Youtube. Além disso, debate tudo que aconteceu na pista com o Briefing após segundo treino livre e classificação, além de antes e depois da corrida. Logo mais, na sexta-feira, o treino livre 3 está marcado para as 23h30 (de Brasília GMT-3). No sábado, a classificação acontece às 3h. No domingo, a largada está marcada para as 2h.
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