Wolff sente falta de Lauda em momentos difíceis: "Sempre simplificou as coisas"

Além de um grande piloto na Fórmula 1, Niki Lauda foi um pilar importante na construção da hegemonia da Mercedes. Desde que faleceu, em 2019, Toto Wolff, chefe do time alemão, sente falta da presença do amigo no paddock da maior categoria do esporte a motor

Passados quase cinco anos da morte de Niki Lauda, Toto Wolff ainda sente a falta do amigo e colega de trabalho na Mercedes. O tricampeão mundial se juntou ao time alemão em 2012 no cargo de presidente não executivo, e, além de ter sido fundamental na contratação de Lewis Hamilton, ajudou a estabelecer as bases para o início do maior período de domínio já visto na Fórmula 1.

Quando Lauda faleceu em maio de 2019, devido a problemas renais, Wolff afirmou que a escuderia "havia perdido uma luz guia". Agora, questionado sobre a influência do tricampeão e o quanto seus conselhos fazem falta para equipe, Toto enalteceu as qualidades do austríaco.

Wolff e Lauda foram determinantes para uma era vitoriosa na Mercedes. (Foto: Mercedes)
[relacionadas]

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!

"Niki faz falta estes anos porque ele sempre simplificou as coisas para o que realmente importava", relembrou. "Estou tendo de pensar o que ele teria dito e como ele teria posicionado [as coisas], e nós dois trabalhamos bem juntos nesse sentido. Às vezes a simplificação excessiva pode levar você direto aos resultados", comentou o chefe da Mercedes.

Embora acredite que vá levar entre seis e 12 meses para reduzir a diferença de desempenho para a Red Bull, Wolff espera um grande pacote de atualizações para melhorar a performance do W14 e definiu os objetivos para o restante da temporada.

"Eu gostaria de vencer todas as corridas, mas isso não é realista. Os objetivos são que, com base no entendimento que temos agora, nas próximas iterações de atualizações e aprendizado, possamos reduzir muito o déficit de desempenho, porque agora sabemos e tomamos uma decisão em qual direção seguir", finalizou o dirigente.

A Fórmula 1 retoma suas atividades no dia 2 de abril, com o GP da Austrália, terceira etapa do calendário de 2023.