Red Bull vê rivais "com duplas acirradas" e reitera cobrança a Pérez na F1 2023
Chefe da Red Bull, Christian Horner assumiu que a equipe dos energéticos não tem o mesmo equilíbrio entre os pilotos que existe em equipes como Mercedes, McLaren e Ferrari. O dirigente prometeu, no entanto, dar todo apoio para que Sergio Pérez volte às boas atuações
Christian Horner reconheceu que a Red Bull não mais tem uma dupla de pilotos tão equilibrada como as de Mercedes, Ferrari e McLaren. O dirigente destacou que a equipe dos energéticos precisa que Sergio Pérez “volte à melhor forma de que é capaz”, mas prometeu dar ao mexicano todo apoio possível.
O GP do Catar foi mais uma mostra das diferenças de performance entre Max Verstappen e Pérez. Enquanto o holandês conquistou o tricampeonato com um segundo lugar na corrida sprint — e ainda venceu o GP de domingo (8) em Lusail —, Pérez abandonou a prova curva e foi décimo no GP após receber três punições de 5s por extrapolar os limites de pista.
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Na visão de Horner, Pérez está colocando pressão em si mesmo dada à boa performance do carro da Red Bull.
“Acho que, com um carro como o que temos, ele provavelmente está colocando pressão em si mesmo”, disse Horner. “A coisa mais importante para nós é conquistar os dois campeonatos. Fizemos isso”, seguiu.
“Aí, o melhor que poderíamos conseguir depois disso é ter nossos pilotos em primeiro e segundo”, ponderou.
O rubro-taurino assumiu, ainda, que a Red Bull não tem uma dupla de pilotos equilibrada como Mercedes, McLaren e Ferrari e precisa recuperar isso.
“Dá para ver que a Mercedes tem uma dupla, a McLaren tem uma dupla, a Ferrari tem uma dupla que está bem apertada entre os respectivos pilotos”, apontou. “Acho que tivemos isso no início do ano, mas, conforme a temporada foi passando, isso ficou mais variado. Só precisamos que o Checo volte à melhor forma de que é capaz”, cobrou.
Questionado se a manutenção de uma dupla com performances tão discrepantes é uma preocupação para 2024, Horner respondeu: “A frustração é que sabemos o que Checo é capaz de fazer”.
“Claro, no ano passado e neste, ele contribuiu significativamente com o Mundial de Construtores. Queremos desesperadamente que ele encontre aquela forma e, como equipe, precisamos que ele faça isso”, declarou. “Não podemos nos dar ao luxo de ter uma grande divisão, pois, se, como se espera, o grid continuar uma sanfona, precisamos que os dois pilotos entreguem o máximo da performance”, observou.
Por fim, o dirigente prometeu dar “todo o suporte possível” para ajudar Pérez a reagir na Fórmula 1.
A Fórmula 1 volta daqui a duas semanas, entre os dias 20 e 22 de outubro, em Austin, com o GP dos Estados Unidos, o primeiro da última perna tripla da temporada. E o GRANDE PRÊMIO acompanha tudo.
