Red Bull contraria Marko e confirma Pérez em 2024: “Está fazendo o trabalho dele”

Chefe da Red Bull, Christian Horner avaliou que o barômetro está muito alto por causa da performance de Max Verstappen, mas considerou que Sergio Pérez tem feito o trabalho dele. Dirigente assegurou que o mexicano segue com a equipe em 2024

Chefe da Red Bull, Christian Horner tratou de afastar os rumores e garantir a permanência de Sergio Pérez na equipe na temporada 2024 da Fórmula 1. O dirigente elogiou e apontou que o mexicano “está fazendo o trabalho dele”.

Enquanto Max Verstappen domina a temporada 2023 da F1, Pérez soma duas vitórias — na Arábia Saudita e no Azerbaijão — e ocupa a vice-liderança do Mundial de Pilotos, com 201 pontos, 138 a menos que o companheiro de equipe.

Sergio Pérez já tem contrato com a Red Bull para 2024 (Foto: AFP)
[relacionadas]

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!

Depois de Helmut Marko, consultor da Red Bull, indicar que o lugar de Pérez não estava 100% seguro apesar de ele ter um contrato para o próximo ano, Horner tratou de colocar panos quentes e avaliou que não há motivos para substituir o piloto.

“A situação de Checo para o próximo ano está clara. Ele é um piloto Red Bull. Temos um acordo com ele”, disse Horner. “Independente dos acordos, estamos satisfeitos com o trabalho que ele está fazendo. Vocês viram a pilotagem dele hoje, ele teve azar com o limitador de velocidade do pit-lane [que rendeu uma punição de 5s]. Ele é segundo no campeonato mundial, é o único piloto além de Max que venceu GPs neste ano”, listou.

“É fácil atacá-lo quando o barômetro está tão alto do outro lado, mas ele será nosso piloto em 2024”, assegurou.

Horner ponderou que, embora seja fato que Pérez está sendo dominado por Verstappen, é verdade também que o resto do pelotão não vive uma situação muito melhor.

“Max está em um período da carreira dele em que é simplesmente intocável e não acho que tenha qualquer outro piloto do grid que seja capaz de atingir o que ele está fazendo naquele carro”, avaliou. “Ser companheiro de equipe dele é, provevalmente, em alguns aspectos o trabalho mais inviável, pois o barômetro é muito alto”, observou.

“Você precisa olhar a performance no papel e nos resultado. Se Max não estivesse lá, Checo teria vencido outras quatro ou cinco corridas”, considerou. “Então ele está fazendo o trabalho dele. É o segundo no campeonato mundial. Vocês viram a performance dele hoje. Ele deu azar por ser punido por velocidade. E, tomara, que ele possa acrescentar à lista de vitórias dele até o fim do ano”, encerrou.

Fórmula 1 retorna na semana que vem, entre os dias 1 e 3 de setembro, com o GP da Itália, em Monza, 14ª etapa da temporada 2023.