Red Bull diz que sentiu "mesma dor" da Mercedes em 2014: "É preciso trabalhar"

Mesmo que os últimos dois anos tenham sido de puro sucesso para a Red Bull, Christian Horner disse que reconhece o sofrimento da Mercedes em 2022 pelo o que os taurinos passaram em 2014

Depois de anos de dominância, a Mercedes se viu num cenário atípico em 2022: sem favoritismo e com muitos problemas. E um dos principais motivos para que isso acontecesse foi o W13, criado com base no novo regulamento.

Já o chefe da Red Bull, que não teve tantos problemas como os rivais, comentou que já sentiu a dor das Flechas de Prata. Christian Horner lembrou o ano de 2014, quando a era dos motores híbridos V6 turbo começou na F1.

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“Passamos pela dor [de perder]”, explicou Horner. "Em 2013, terminamos aquela sequência muito dominante e em 2014, com a mudança no [regulamento], não chegamos a lugar nenhum", seguiu.

“Nunca perdemos a crença, você tem de manter o foco em um alvo. Muitas das pessoas que temos hoje ainda estão conosco desde 2013, assim como muitas pessoas novas se juntaram à equipe. Todo mundo está focado nisso, nesse desafio, nesse objetivo de voltar a uma posição vencedora", acrescentou.

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Christian Horner reza pela paz nos boxes da Red Bull em Interlagos (Foto: Mark Thompson/Getty Images/Red Bull Content Pool)

E o mandatário britânico admite que demorou para um grande resultado chegar — só veio em 2021, com Max Verstappen e o RB16B.

"Fizemos isso no ano passado, e este ano realmente demos um passo adiante e recuperamos o título de Construtores depois de longos oito anos. É um testemunho de todo o nosso trabalho duro, dedicação e crença"

"Em 2022, tivemos alguns obstáculos ao longo do caminho, mas quando você olha para a temporada, o que conseguimos alcançar este ano superou tudo o que poderíamos ter acreditado. O ano passado consumiu cada grama de energia de cada membro da equipe, isso foi algo que eu acho que nenhum de nós já experimentou antes", encerrou.