Mercedes culpa calor por desequilíbrio do W14, mas diz que está "escondendo potencial"
Toto Wolff explicou que a Mercedes não conseguiu o acerto ideal para o carro de Lewis Hamilton durante o primeiro teste desta sexta-feira (24), no Bahrein, mas reiterou que o porpoising não é mais problema
A melhor notícia que poderia vir para a Mercedes após o primeiro dia de testes coletivos da Fórmula 1 é que o W14 não sofre com o porpoising, mas a manhã desta sexta-feira (24), no Bahrein, deixou um ar de incerteza em quem acompanhou Lewis Hamilton ser apenas o oitavo. Resultado, no entanto, que foi puro reflexo da dificuldade que o time alemão enfrentou para acertar o carro por conta do forte calor que castigou os pilotos no circuito de Sakhir.
Ainda com a primeira parte da sessão de testes em andamento, Toto Wolff explicou durante a transmissão da F1 que o trabalho ficou comprometido por causa das condições da pista.
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"O carro está desequilibrado esta manhã, dá para ver pelas marcas que estamos escapando com a aceleração", disse Wolff. "Está muito quente, não encontramos o acerto ideal. Não é o piloto que está pilotando demais, o carro não está dando a ele [Hamilton] aderência suficiente na traseira", acrescentou.
A manhã escaldante no Bahrein terminou com Ferrari dando mais uma demonstração de que deve estar no páreo contra a Red Bull mais uma vez, com Carlos Sainz fazendo o melhor tempo dos testes até aqui. Wolff, porém, garantiu que há mais por vir do lado de Brackley.
"[Eles] São rápidos, com certeza. Mas ainda estamos escondendo um pouco [o nosso potencial]", frisou o chefão das Flechas de Prata, que voltou, na sequência, a reiterar que o primeiro objetivo da Mercedes foi alcançado: eliminar os quiques. E que isso traz uma motivação extra para a temporada.
"Um sentimento de empolgação, erramos no ano passado, quando terminamos em terceiro. Estou ansioso para [a temporada] começar. Mentalmente, é sempre difícil largar com um carro que não está no mesmo nível, como aconteceu no último ano, o que explica a nossa empolgação [agora], mas precisamos continuar humildes. E, sim, o porpoising acabou essencialmente", concluiu Wolff.
