McLaren projeta top-3 com novo túnel de vento, mas vê "impacto total" só em 2025
A McLaren prepara um novo túnel de vento e simulador que deve começar a ser usado ainda este ano, mas Zak Brown aposta que o progresso esperado virá para valer a partir de 2025
A McLaren sofreu um grande revés em 2022 na Fórmula 1 ao ver a Alpine terminar como quarta força do grid, posição que Zak Brown espera recuperar em breve. No entanto, o dirigente entende que o novo túnel de vento e simulador que a equipe inglesa terá ainda este ano só vai trazer impacto total sobre o projeto de 2025.
Ao site australiano Speedcafe, o CEO da McLaren explicou que as atualizações que o time de Woking terá em sua infraestrutura ficarão prontas em meados deste ano. Isso significa que a nova tecnologia vai começar a ser usada para a temporada seguinte, porém Brown acredita que tudo estará totalmente pronto daqui a dois anos.
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"Ele terá impacto total sobre o modelo de 2025, pois estará online no meio deste ano, o que significa que daremos início ao desenvolvimento do carro de 2024. Portanto, acho que teremos tudo totalmente instalado e funcionando para a temporada 2025", explicou o americano. "Estaremos com 80% no ano que vem, o que acho que casa muito bem com o tempo", acrescentou.
"Gosto de onde estamos com nossos pilotos, com nossa infraestrutura tecnológica, e sinto que tudo vai começar a se encaixar em 2024/25", continuou Brown, ressaltando que embora Oscar Piastri seja novato em 2023, o australiano não deve demorar para pegar ritmo de corridas.
"Oscar será novato, então, sem dúvida, por ser um estreante que não corre há um ano, ele vai precisar desenferrujar das corridas, o que tenho certeza de que não vai demorar. Gosto, portanto, do rumo em que estamos", completou.
Brown já havia falado sobre o objetivo claro de reduzir a diferença para o pelotão da frente e que espera ver isso acontecer já este ano. Na temporada passada, o time inglês fechou o campeonato com 159 pontos — 14 a menos que a rival francesa.
"É difícil definir um número específico, mas é claro que gostaríamos de voltar ao menos para o quarto lugar no Mundial, porém acho que vamos precisar um pouco mais dessa nova tecnologia para realmente sermos capazes de estar no top-3", finalizou Brown.
