Verstappen admite que teve de "ser paciente" com Red Bull, mas garante: "Sempre acreditei"

Max Verstappen hoje é o homem a ser batido na Fórmula 1, mas reconheceu que precisou de muita paciência na era híbrida até ver a Red Bull competitiva o bastante para brigar pelo título

Se hoje a Red Bull caminha a passos largos para dominar a Fórmula 1 por mais um ano consecutivo, Max Verstappen precisou usar de muita paciência até desfrutar de tudo isso. O holandês relembrou os tempos difíceis em que os taurinos eram meros coadjuvantes frente à força da Mercedes, mas deixou claro que nunca teve dúvidas de que estava diante de um projeto com muito potencial.

"Não tive dúvidas, mas você tem de ser paciente", reconheceu o bicampeão ao ser perguntado se chegou a questionar a Red Bull durante a era híbrida. Com a chegada das novas unidades de potência, em 2014, os austríacos lutaram bastante até voltar a ter um carro competitivo e capaz de desafiar as Flechas de Prata.

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Max Verstappen é hoje o homem a ser batido, mas processo levou tempo (Foto: Red Bull Content Pool)

"Acho que aprendi a ser muito paciente ao longo dos anos, mas sempre acreditei no projeto pela forma como eu via as pessoas trabalhando e o quão motivadas elas realmente estavam para voltar ao topo", ressaltou, explicando, em seguida, que sempre soube que seria preciso tempo até alcançar os resultados vistos atualmente.

"Você não pode forçar isso e simplesmente dizer que éramos a terceira melhor equipe em algum momento e agora precisamos vencer. É um processo, e então quando você coloca algumas pessoas em posições talvez diferentes, consegue formar um bom grupo", completou Verstappen.

Primeiro com motores Renault e, depois, TAG Heuer, a equipe chefiada por Christian Horner só começou a colher os frutos de um intenso trabalho ao longo dos anos de domínio da rival de Brackley quando a Honda chegou, em 2019. Mesmo assim, foi preciso mais um ano até, de fato, se ver em posição de brigar por vitórias.

"Em algum momento, apenas mudou de um ano para o outro, e você realmente consegue dar um salto para frente. Claro, depois é fácil dizer 'Sim, eu vi isso surgindo, e blá-blá-blá'. Você não sabe, mas eu confiei no processo em que estávamos, porque senti que estávamos chegando a algum lugar", seguiu.

"Tivemos alguns anos com acordos de motores ruindo, e isso foi apenas uma parte da dificuldade. Algumas vezes tínhamos um pacote bastante decente, mas então faltava um pouco de velocidade máxima. E então isso dificultou muito para mostrarmos o verdadeiro potencial. E então, quando a Honda veio, novamente tínhamos trabalho em andamento. Mas depois de um ano, acho que já nos tornamos muito competitivos, e foi ótimo de ver", concluiu Verstappen.

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