Lawson afronta opinião pública e diz que "alta pressão" da Red Bull é "positiva"

Há uma sensação na opinião pública de que a Red Bull atrapalha o desenvolvimento de alguns pilotos ao estabelecer sistema de alta pressão em categorias-satélite e na Fórmula 1. Ao menos para Liam Lawson, entretanto, não é o caso. Lawson vê a situação como positiva.

Lawson, que tem impressionado na F1 desde que chegou para substituir um lesionado Daniel Ricciardo na AlphaTauri, faz parte do programa de desenvolvimento da Red Bull há meia década. No período, aprendeu e desfrutar da pressão.

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"Uma das coisas positivas de ser um piloto da Red Bull, para mim, é ter cinco anos nesse programa, que é um programa de alta pressão, em que somos pressionados desde o primeiro dia. Estou acostumado a isso. São cinco anos disso, então estou pronto para situações assim [assumir a vaga na F1 repentinamente]", apontou.

Apesar do desempenho positivo, superando o titular Yuki Tsunoda em classificação em Singapura e Japão e marcando os únicos pontos do time no período, já sabe que voltará a ser reserva tão logo Ricciardo esteja de volta e por toda a temporada 2024.

"Honestamente, estou num momento de tentar fazer o melhor trabalho possível nestas corridas. Uma vez que minha participação estiver encerrada, posso começar a olhar para o que eu fiz e quais as minhas opções, mas, agora, estou concentrado nas corridas", continuou.

Apesar da confirmação de que a AlphaTauri vai para a temporada 2024 com Tsunoda e Ricciardo e sem Lawson, o chefe da Red Bull, Christian Horner, deixa uma coisa clara: o futuro do neozelandês é na marca dos energéticos.

"É uma questão de tempo até que ele receba a oportunidade de uma vaga de titular. Ele certamente chamou a atenção e nos deu muito o que pensar, sobretudo em Singapura. Fez todo o possível para justificar uma vaga de titular, mas, infelizmente, tínhamos três pilotos para duas vagas", afirmou em entrevista para a rede inglesa de TV Sky Sports.

Horner ainda afastou a possibilidade de Lawson ficar com a vaga da Williams, por exemplo, caso o time inglês decida dispensar Logan Sargeant. Liam, afinal, tem contrato com os taurinos.

"É improvável que eles aceitem um piloto para apenas um ano. Liam vai se concentrar em no papel de piloto reserva e de desenvolvimento no simulador e andar tanto quanto for possível. Já sabemos do que ele é capaz. Ele fez a coisa certa: aproveitou a oportunidade e fez tudo o que podia ou até mais", finalizou.

A Fórmula 1 retorna na semana que vem, entre os dias 6 e 7 de outubro, com o GP do Catar, em Lusail, 17ª etapa da temporada 2023.