Hamilton diz que GP da Hungria “mostrou realidade” do W14 na F1 2023

Depois de se ver incapaz de acompanhar o ritmo de Max Verstappen e Lando Norris na Hungria, Lewis Hamilton reconheceu a Mercedes como terceira força atual na F1 2023

Para Lewis Hamilton o GP da Hungria, realizado no último domingo (23), serviu para mostrar a verdadeira posição da Mercedes na ordem de forças entre os construtores na Fórmula 1 2023. Embora tenha encontrado ritmo para cravar a 104ª pole da carreira no sábado, o heptacampeão admitiu que o W14 ainda está longe de brigar por vitórias. Antes disso é preciso superar os carros da Red Bull e da McLaren.

Embora estivesse largando na ponta em Hungaroring, Hamilton sabia desde o início que não teria carro suficiente para segurar o ataque de Max Verstappen. Por isso, o objetivo no GP da Hungria era terminar com um pódio. A largada ruim, de primeiro para quarto, no entanto, arruinou o objetivo de Lewis, que reconheceu a força dos rivais.

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Hamilton foi superado por Verstappen e Norris ainda na largada (Foto: AFP)

“Acho que é óbvio que não somos os mais rápidos. Não temos o carro mais rápido, mas estou muito orgulhoso de mim mesmo e do trabalho que fizemos para conseguir a pole e superar a Red Bull e os carros da McLaren, que foram mais rápidos que nós”, minimizou Hamilton.

“Na corrida foi só a realidade. A realidade é que não somos rápidos o suficiente. Eles [Mercedes] já me disseram em uma reunião de estratégia pela manhã que eu seria pelo menos 0s5 mais lento que a Red Bull. Então a luta não foi com Max, mas eu esperava que pudéssemos lutar contra a McLaren. Mas a McLaren também foi muito rápida para nós”, finalizou.

Embora não tenha o melhor dos equipamentos em mãos, após a largada ruim no GP da Hungria, Hamilton admitiu que não vive uma boa fase na Fórmula 1. O #44 ocupa a quarta posição no Mundial de Pilotos com 133 pontos, 6 a menos que Fernando Alonso.

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