F1 fala em reuniões para novo Pacto da Concórdia e diz: "Teremos equilíbrio"

Liberty Media e F1 já falam em novas reuniões para o Pacto da Concórdia com equipes a partir de 2026. Ambos veem "um ecossistema saudável e sustentável" na categoria

O atual Pacto da Concórdia entre F1, FIA e equipes foi selado em 2020 e vale de 2021 a 2025. O acordo, que tem assinatura de cada um dos dez times do grid, dita os direitos comerciais do campeonato. E é por isso que o Liberty Media e o chefão da categoria, Stefano Domenicali, esperam ter uma nova reunião para já discutir os termos a partir de 2026.

"Acabamos de assinar um novo Pacto da Concórdia e, como sempre, procuramos ser muito rápidos", disse ele. "Eu diria que o equilíbrio do que está sobre a mesa é muito importante para o ecossistema. Se você pensar bem, menos de cinco equipes pediram empréstimos da Fórmula 1 para sobreviver [na categoria] e para certificarem-se de que disputariam corridas", seguiu.

[relacionadas]

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!

F1 já fala em novo Pacto da Concórdia (Foto: Red Bull Content Pool)

“Hoje, com as coisas que fizemos, o ecossistema está muito saudável e sustentável financeiramente, e isso tem valorizado o nosso negócio. Isso é algo que foi reconhecido por todas as equipes. Então, no momento apropriado, vamos nos sentar à mesa, acho que as equipes entenderão o que escrevermos para elas e entenderemos o que acreditamos ser a estratégia certa para lidar com isso", explicou.

Em 2020, mais de 12 meses foram necessários para todos chegarem a um consenso. Provavelmente, também levará um tempo para que isso volte acontecer, já que o próprio Domenicali tem ideias que não chegaram tão bem aos ouvidos no paddock: como por exemplo, a vontade ou mesmo meta de inchar ainda mais o calendário da F1.

"Stefano e eu estávamos conversando sobre isso [o próximo Pacto da Concórdia], o que poderíamos querer e quando fazer", disse Greg Maffei, diretor-executivo do Liberty Media. "Achamos que é do interesse de todos, das equipes, de nós e da FIA, solidificar o sucesso que tivemos coletivamente e mostrar ao mundo que estamos juntos e seguindo em frente", encerrou.