Chefe vê "muito trabalho" para McLaren na F1 2024: "Não só na parte aerodinâmica"

A McLaren parece ser uma equipe capaz de se aproximar da Red Bull na F1 2024 — isso, claro, levando em conta o desenvolvimento e evolução que o time de Woking teve em 2023. Mas, para Andrea Stella, em entrevista coletiva acompanhada pelo GRANDE PRÊMIO, as melhorias precisam ir além da aerodinâmica.

“Estabelecemos algumas metas, mas não posso dizer em que área e como. Mas o que posso dizer é que não é apenas aerodinâmico. Onde você está com o carro do próximo ano depende em parte de onde você está este ano, porque esse é o ponto de partida para praticamente todos”, disse o chefe da McLaren.

“Mas depende do gradiente de desenvolvimento. Esse gradiente [na McLaren] começou praticamente em julho e há um período tão longo que se trata apenas do trabalho que você fará no carro do próximo ano", continuou.

O ponto positivo para a equipe foi sua dupla de pilotos, que conseguiu aproveitar o MCL60 melhorado a partir da metade do ano. De lá para cá, Lando Norris conquistou sete pódios e uma pole-position. Já Oscar Piastri conseguiu dois pódios e uma vitória na corrida sprint do GP do Catar.

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"No carro que lançamos em março, existem alguns elementos que foram desenvolvidos com continuidade, mas a maior parte foi desenvolvida em descontinuidade. Especialmente no que diz respeito ao assoalho, asa traseira e, até certo ponto, asa dianteira", explicou.

“Só precisávamos entrar em conceitos diferentes e começar a fazê-los funcionar. Não foi apenas um desenvolvimento iterativo linear do conceito inicial do carro de lançamento", encerrou.

A Fórmula 1 retorna no dia 18 de novembro com a edição inaugural do GP de Las Vegas, nos Estados Unidos. Será a 21ª e penúltima etapa do campeonato.

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