5 coisas que aprendemos no sábado do GP da Espanha de Fórmula 1 2023

Max Verstappen fez valer o gigantesco favoritismo e cravou a pole para o GP da Espanha. Sergio Pérez ficou no Q2, George Russell também e ainda bateu em Lewis Hamilton e Charles Leclerc vai largar em 19º. Carlos Sainz e Lance Stroll, por outro lado, respiraram e aliviaram a pressão

Em um ano totalmente dominado por Max Verstappen, o GP da Espanha tem conseguido ser o de maior distância para o resto do grid. Neste sábado (3), o holandês confirmou o enorme favoritismo, virou uma grande volta em 1min12s272 e buscou mais uma pole dominante na F1 2023.

Verstappen enfiou mais de 0s4 em cima de Carlos Sainz, segundo colocado. Tanta vantagem que nem precisou completar o giro da última tentativa, recolheu para os boxes, poupou equipamento. A segunda fila estava uma loucura: Lando Norris e Pierre Gasly. O francês, no entanto, despencou no grid, perdendo seis posições em dois incidentes diferentes, atrapalhando Verstappen e Sainz.

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Lewis Hamilton ficou em quinto, mas sobe para quarto, seguido por Lance Stroll, que finalmente bateu Fernando Alonso, em um decepcionante oitavo lugar. Esteban Ocon larga em sexto, Nico Hülkenberg é o sétimo. Oscar Piastri subiu para nono, com Gasly completando o top-10 da sessão.

Foi uma das classificações mais confusas do ano até aqui. Cheia de caos, incidentes, até acidente entre Mercedes, que certamente vai dar o que falar, além de muitos favoritos pelo caminho. Sergio Pérez e George Russell vão dividir a sexta fila, enquanto Charles Leclerc sai de 19º, penúltimo lugar.

Max Verstappen garantiu mais uma pole (Foto: Red Bull Content Pool)

Diante deste cenário, o GRANDE PRÊMIO aponta cinco coisas que aprendemos no sábado da sétima etapa da temporada da F1 2023, na Espanha:

Verstappen nunca esteve tão na frente quanto agora. E não deve recuar

Sabemos que é repetitivo falar de Verstappen, mas são duas coisas aqui: a primeira é óbvia, não tem como fazer uma análise ampla da F1 atual sem passar pelo cara que a domina. E a segunda é na mesma esteira: o domínio está cada vez maior e a sensação é de que nunca foi tão imenso quanto no fim de semana do GP da Espanha. O cara nem precisou completar a segunda tentativa e enfiou 0s5 em todo mundo, liderou todas as sessões com folgas. Absurdo.

Pérez derrete a olhos vistos. Precisou ser artista para ficar fora de 2 Q3 seguidos

E pensar que três corridas atrás a gente estava sonhando com uma briga pelo título, hein? Pérez simplesmente derreteu desde a derrota acachapante que sofreu em Miami e agora parece muito mais perto de perder o vice do que ter qualquer chance de encarar Verstappen. São duas etapas seguidas fora do Q3 com um dos carros mais dominantes de todos os tempos. Constrangedor.

Charles Leclerc larga em 19º. Meu Deus... (Foto: AFP)

Leclerc afunda e vive pior fase na F1. Sainz respira

Impressão que dá é que Leclerc vive sua pior versão desde que chegou à F1. É verdade que o monegasco teve outros momentos de muito ímpeto, de exageros, mas o 2023 do rapaz é ruim de verdade. Ruim com força. Tenebrosa classificação em 19º na Espanha e ainda viu Sainz, que estava ainda mais pressionado que ele, na segunda posição. Respira, Carlos. Reaja logo, Charles.

No caos, Alonso perde grande chance de encaminhar pódio em casa. Stroll também respira

Uma classificação em que Pérez, Leclerc e Russell sequer chegaram ao Q3 parecia a chave para Alonso se consolidar como segunda força e encaminhar fortemente um pódio na corrida de casa. Só que o espanhol estragou o carro em uma escapada e não apenas ficou longe da primeira fila, como também tomou tempo de Stroll pela primeira vez na Aston Martin. Que zebra e que frustração para Fernando e para o público. Lance, por sua vez, é outro que respira, depois de semanas de muita contestação pela falta de resultados.

Mercedes parece ter achado alguma coisa no carro. E arranjou novo problema com treta

Hamilton achou rapidamente a mão do carro e fez um trabalho bem decente. Impressão que deu foi de que talvez o inglês pudesse até arrancar uma primeira fila. O quarto lugar, aliás, é ótimo, ainda mais porque tem uma incógnita na frente: Norris. Pódio é bem possível na Espanha para o multicampeão, sim. O problema é que a Mercedes teve uma treta em rede internacional. O mundo inteiro viu Hamilton e Russell batendo em um dos acidentes mais sem nexo dos últimos tempos. Em uma classificação! O time colocou panos quentes, mas ficou feio, hein? E não deve acabar por aqui…

GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do GP da Espanha de Fórmula 1, na CatalunhaAO VIVO e EM TEMPO. O repórter Eric Calduch faz a cobertura ‘in loco’ de todo o fim de semana. Neste domingo, a corrida acontece a partir das 10h (de Brasília, GMT-3).

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