Acosta domina com pista seca e lidera sexta-feira de treinos da Moto2 na Alemanha

A pista até melhorou consideravelmente no treino 2, mas ninguém conseguiu bater o tempo de 1min23s979 de Pedro Acosta, que terminou a sexta-feira de treinos como o mais rápido da Moto2 na Alemanha

Assim como aconteceu na Moto3, Pedro Acosta se valeu da chuva para comandar a sexta-feira (16) de treinos da Moto2 em Sachsenring, na Alemanha. O espanhol garantiu o primeiro lugar no combinado de tempos ao virar 1min23s979 na sessão que abriu os trabalhos para a classe no final de semana.

Quem mais se aproximou da marca foi Alonso López, a 0s237 da melhor marca do dia. Manuel González completou na terceira posição, seguido de Filip Salac e Jake Dixon, fechando o top-5.

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Na segunda sessão, apesar da melhora significativa da pista na parte final, a melhor marca ficou em 1min26s859, com Tony Arbolino.

A Moto2 volta à pista de Sachsenring às 4h25 (de Brasília, GMT-3), mas a disputa do treino que antecede a classificação, marcada para as 8h45. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade.

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Pedro Acosta durante o treino 2 da Moto2 na Alemanha (vídeo: reprodução/MotoGP)

Confira como foi a sexta-feira de treinos da Moto2 na Alemanha:

O segundo treino da Moto2 aconteceu logo na sequência, com a pista ainda molhada por conta da chuva que caiu sobre o circuito de Sachsenring instantes antes da sessão da Moto3. A temperatura ambiente caiu um grau, com os termômetros em 15°C e a pista em apenas 22°C. A umidade relativa do ar, por sua vez, girava em torno de 71%.

A marca de 1min23s979 colocou Pedro Acosta como homem a ser batido, mas a não ser que a pista secasse de uma hora para outra, o espanhol não seria superado por mais ninguém até o final da sessão.

E, de fato, a chuva quis destruir qualquer intenção de melhora da marca: depois de uma leve trégua no intervalo entre uma classe e outra, ela caiu novamente com um pouco mais de força. O máximo que o próprio Acosta conseguiu, por exemplo, foi 1min37s507 logo nos primeiros minutos — 14s mais lento que a volta da sessão matutina na Alemanha.

Da mesma forma com na Moto3, os pilotos teriam na segunda sessão a chance de experimentar o acerto do equipamento em pista molhada, uma vez que a previsão ainda era de chuva para o final de semana, porém em escala menor.

A única chance de voltas mais próximas da primeira sessão seria a pista secar, e os céus optaram por uma leve trégua a pouco mais de 25 minutos para o fim. Acosta, então, começou a melhorar a própria marca volta a volta até chegar em 1min35s397. Albert Arenas, Jake Dixon, Alonso López e Tony Arbolino completavam o top-5.

Mais uma tentativa, e Jake Dixon conseguiu melhorar a marca de Acosta em 0s4, cravando 1min34s968, mas Acosta não demorou um giro para recuperar a liderança. Dixon, então, acelerou ainda mais e fez 1min34s313, trazendo consigo López para a segunda posição.

A disputa ficou ainda mais intensa, com o #37 elevando o sarrafo e virando 1min33s121. Só que Dixon resolveu ser o primeiro a virar em 1min32s, e com uma volta 0s5 mais rápida que a do piloto da Red Bull KTM Ajo. López, à espreita, veio no embalo e cravou 1min32s520, assumindo momentaneamente a liderança — muito momentaneamente, porque o #96 não deu chances nem para o #40 completar o giro na liderança.

Mais algumas voltas, e Acosta entrou na casa de 1min31s, recuperando o topo da tabela. Era o claro sinal de que a pista estava em condições muito melhores que o início, e a disputa entre Acosta e Dixon era tão intensa que a dupla virou exatos 1min31s062 a menos de dez minutos para o final da sessão.

Apesar das voltas cada vez mais rápidas, elas ainda eram em torno de 7s mais lentas que a melhor marca do combinado das sessões. Seria possível, no entanto, ver um tempo bem mais próximo até a bandeirada.

Volte em instantes.