Zarco se diz “bem irritado” por ter resultado invalidado no Japão por “cinco metros”
Johann Zarco caiu antes da bandeira vermelha que interrompeu o GP do Japão de domingo (1), mas conseguiu levar a moto aos boxes a espera da relargada. No entanto, a direção de prova invalidou o resultado obtido por ele na 12ª volta já que o piloto da Pramac não entrou no pit-lane pelo local certo
Johann Zarco saiu do GP do Japão de domingo (1) “bem irritado”. O francês acha injusto ter o resultado em Motegi por “cinco metros”.
O francês caiu no fim da 13ª volta, antes de a bandeira vermelha ser acionada por causa da chuva forte. Inicialmente, a direção de prova anunciou que o grid de largada para a retomada da disputa levaria em conta as posições da 12ª volta, mas Johann foi impedido de assumir o sexto posto por duas infrações: não ter retornado aos boxes no prazo de 5 minutos e por não ter entrado no pit-lane no lugar certo.

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Depois, porém, ficou constatado que ele tinha, de fato, atendido ao critério dos 5 minutos, mas perdeu a linha que mede os 60 km/h da entrada do pit-lane. Assim, Johann foi classificado como abandono e não pontuou.
“Caí pouco antes da bandeira vermelha por causa de aquaplanagem na saída da ponte”, disse Zarco. “Tentei trazer minha moto de volta. Consegui, mas não contaram meu resultado, então sequer terminei na sexta colocação”, seguiu.
“Tinha de ter cruzado a linha do pit-lane a 60 km/h. E, como passei 5 metros ao lado, eles não contaram. Por isso, estou bem irritado”, assumiu.
O francês ficou ainda mais irritado, pois vinha fazendo uma prova de recuperação depois de cair quase para último após ter sido colocado para fora da pista na primeira curva de Motegi.
“Fiz uma boa largada, mas, claramente, foi atingido na primeira curva por [Maverick] Viñales, que foi atingido por outra pessoa. Felizmente não caí, voltei para pista e vi que estava começando a chover [mais forte]”, relatou. “Alguns caras ficaram na pista, mas a maioria entrou no pit-lane e isso foi bom para mim, pois a minha corrida estava basicamente perdida depois da primeira, mas mudar de moto e colocar os pneus de chuva foi bom para mim, porque não estava super molhado no início e consegui recuperar muito tempo”, explicou.
“Quando a chuva ficou mais forte, não era fácil entender onde estava o limite, mas ainda estava rápido e recuperando posições”, relatou. “E aí depois de muita, muita chuva, a bandeira vermelha claramente era necessária”, encerrou.
A MotoGP volta às pistas no próximo dia 15, com o GP da Indonésia, que acontece em Mandalika. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como de Moto3 e Moto2.