Dixon roda na primeira volta, se recupera na estratégia e vence GP de Indianápolis 2

Foi com drama e com uma reviravolta inacreditável, mas Scott Dixon finalmente venceu na temporada 2023 da Indy. O hexacampeão da Ganassi rodou ainda na primeira volta para tentar evitar um choque com o companheiro de equipe Marcus Armstrong e caiu para as últimas posições. Mesmo assim, utilizou uma estratégia perfeita para se recuperar e vencer pela 53ª vez na carreira.

A Indy retorna em duas semanas, no dia 26 de agosto, com o último oval do ano, a etapa de Gateway, no circuito localizado em Madison, Illinois.

Saiba como foi o GP de Indianápolis 2:

A bandeira verde foi dada às 15h29 (de Brasília, GMT-3). Devlin DeFrancesco deu um excelente mergulho na primeira curva e pulou de quinto para o primeiro lugar. Scott McLaughlin pulou de 10º para 7º e Kyle Kirkwood foi de 13º para 8º. Uma bandeira amarela logo aconteceu. Álex Palou tocou Marcus Armstrong, que rodou. Romain Grosjean e Josef Newgarden bateram no neozelandês. Scott Dixon, ao tentar evitar o acidente, rodou sozinho.

Para a relargada, a ordem era DeFrancesco, Rahal, O'Ward, Lundgaard, Rossi, Rosenqvist, McLaughlin, Kirkwood, Palou e Harvey. A bandeira verde veio na volta 7. Devlin saiu bem e manteve a primeira posição. Alexander Rossi mergulhou por dentro de Christian Lundgaard na curva 1 pra assumir o quarto lugar.

Na abertura da volta 9, Rahal ultrapassou DeFrancesco e reassumiu a liderança perdida na largada. Rossi, ainda em grande ritmo, ultrapassou o companheiro de equipe O'Ward e também o canadense Devlin, escalando o pelotão rumo ao segundo posto.

Líder das primeiras voltas, DeFrancesco começou a despencar de ritmo com pneus duros e caiu para o sétimo lugar. Álex Palou tentou ultrapassar o canadense, mas deu um toque e perdeu posto para Kirkwood. Lundgaard ultrapassou O'Ward e passou a formar um top-3 com Rahal e Rossi, todos de pneus macios. Eventualmente, Palou passou Devlin.

Os carros começaram a fazer os primeiros pit-stops da corrida. Santino Ferrucci foi um que teve problemas, com a Foyt deixando a pistola de troca de pneus presa em uma roda. Entre os ponteiros, o primeiro a parar foi Pato O'Ward, na volta 17. Scott McLaughlin parou na volta 21, enquanto Alexander Rossi veio na volta 22.

Líder, Graham Rahal parou na volta 25. Palou e Lundgaard vieram logo depois. Com todos os pilotos com 1 pit-stop realizado, Dixon e Grosjean apareciam nos dois primeiros lugares, já que pararam na primeira volta. Em sequência, vinham Rahal, Rossi, Lundgaard, O'Ward, Palou, McLaughlin, Rosenqvist e Kirkwood.

Dixon veio para o segundo pit-stop na volta 32. Rahal voltou a assumir a liderança, agora com Lundgaard na segunda posição. Rossi, O'Ward, Palou, McLaughlin, Rosenqvist, Ericsson e Power eram os que completavam o top-10.

Com 39 voltas, Rossi e O'Ward vieram aos boxes para o segundo pit-stop. Voltas depois, foi a vez de Palou e McLaughlin. Na volta 49, foi a vez de Rahal abdicar da liderança e ir aos boxes. Lundgaard veio dois giros depois.

Na marca de 53 voltas, Dixon era o líder, com Rahal no segundo lugar, O'Ward em terceiro, Lundgaard em quarto, Rossi em quinto, Palou em sexto, McLaughlin em sétimo, Power em oitavo, Kirkwood em nono e Rosenqvist em décimo. Scott veio aos boxes na volta 59, recolocando Rahal no topo e com uma vantagem bastante confortável para O'Ward.

Rossi veio para o terceiro pit-stop na volta 62. O'Ward e Lundgaard vieram no giro seguinte. A vez de Rahal foi na volta 64 junto de Palou. Dixon reassumiu a liderança com 21 voltas para o fim e com vantagem de 6s8 para Graham. De pneus macios usados, Rahal começou a cortar a vantagem para o neozelandês.

Dixon chegou a estabilizar a diferença em 3s8, mas a chegada de retardatários no caminho do neozelandês fizeram Rahal se aproximar de novo. O piloto da RLL chegou a estar a menos de 1s, mas não foi capaz de tirar o triunfo das mãos do hexacampeão.