Red Bull espanta relaxamento na F1 2023 e garante: "Pensamos corrida a corrida"
Apesar de vencer as 12 corridas em 2023, Christian Horner destacou a cultura da Red Bull em dar continuidade ao domínio por mais temporadas na F1
A Red Bull estabeleceu o total domínio na Fórmula 1 ao vencer todas as 12 corridas em 2023. Embora imbatível na atual temporada, Christian Horner garantiu que a equipe de Milton Keynes não vai diminuir o ritmo na segunda metade do campeonato, que tem início na próximo final de semana no GP da Holanda.
É natural que o amplo domínio dos taurinos frente às rivais na nova era aerodinâmica possa gerar uma discussão sobre um possível relaxamento nas 11 provas que restam em 2023. Se contar a temporada passada, a superioridade da escuderia austríaca na F1 é ainda maior, com o histórico de 29 vitórias e 10 dobradinhas. Apesar do retrospecto recente, Horner reforçou que o grupo segue motivado a manter a hegemônia.
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"Estamos levando isso corrida a corrida, sessão a sessão", afirmou o chefe de equipe, em entrevista ao site Motorsport. "E acho que é preciso focar assim. Não estamos permitindo que a mente divague, é um campeonato muito longo", acrescentou.
"Chegar lá é uma coisa, permanecer lá é outra. Mas acho que o espírito, a cultura que temos dentro da equipe, temos uma grande força e desfrutamos da continuidade por um longo período de tempo, o que é tão importante neste negócio", completou.
A filosofia do trabalho a longo prazo citada pelo chefe de equipe tem como meta: 2026. Daqui três temporadas, a categoria maior do esporte a motor vai dar início a uma nova regulamentação técnica com motores mais elétricos. Para o desenvolvimento do componente elétrico, a Red Bull acertou uma parceria com a Ford. "Há muitas coisas acontecendo nos bastidores com a Red Bull Powertrains, pois isso também está se preparando em segundo plano em Milton Keynes, e 2026 não está tão longe assim. Portanto, há muito para manter as pessoas focadas", contou.
Com um corpo técnico motivado e estruturado, Horner admitiu também que a Red Bull tomou da Mercedes o papel de time a ser batido na Fórmula 1. Portanto, isso traz uma motivação extra aos rubro-taurinos. "Os desafios são sempre diferentes, porque quando é o caçador, todos estão focados no alvo à sua frente. Quando de repente se torna o caçado, é um tipo diferente de pressão."
O olhar matador das rivais para a Red Bull faz com que os profissionais chave da equipe sejam abordados pelos adversários. Uma procura que surtiu efeito negativo para escuderia foi a saída do atual diretor de engenharia, Rob Marshall, que assinou com a McLaren para assumir a função de diretor-técnico a partir de 2024. "Claro, temos inúmeras abordagens de todos esses caras, atrás de nossos membros da equipe, patrocinadores, você nomeia", reconheceu.
A Fórmula 1 está de férias e retorna no próximo final de semana, de 25 a 27 de agosto, em Zandvoort, na Holanda. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades da temporada 2023.