Mercedes explica asa traseira desatualizada de Russell em Spa: “Escolha do piloto”
George Russell teve a opção de usar a nova asa traseira no W14, mas durante os treinos no simuladores se sentiu mais confortável com a configuração antiga
A Mercedes preparou um conjunto de atualizações para aplicar no W14 no GP da Bélgica, que consistia em mudanças no assoalho, asa traseira e sidepods revisados. No entanto, diferente do que foi visto no carro de Lewis Hamilton, o bólido de George Russell não estava com todas as novidades instaladas. De acordo com Mike Elliot, diretor técnico dos alemães, a divergência aconteceu não por causa de falta de peças, ou com intenção de favorecer um piloto. Mas sim porque o #63 optou por seguir com a configuração antiga.
Depois da prova em Spa-Francorchamps, no relatório pós-corrida da Mercedes, Elliot explicou a decisão do #63. Segundo ele, Russell optou pela asa antiga ainda no TL1, que foi marcado pela presença da chuva — condição que deveria se repetir para o restante do fim de semana.
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“Os dois pilotos fizeram esse programa [de testes no simulador] antes do fim de semana da corrida em Spa. George sentiu que a asa traseira maior lhe dava algumas opções. Ele preferia o equilíbrio da direção do carro com isso, então optou por começar o fim de semana assim”, contou Elliot.
“E, normalmente, o que acontece é que os dois pilotos chegam a um acordo no fim de semana da corrida, mas obviamente este fim de semana estava bem molhado, não houve corrida no seco e os dois gostaram bastante do carro que escolheram, então escolheram configurações distintas”, finalizou Mike.
A Mercedes teve um fim de semana relativamente discreto durante o GP da Bélgica. Sem conseguir fazer frente à dupla da Red Bull e à Ferrari de Charles Leclerc, Hamilton terminou a corrida no domingo em quarto lugar, enquanto Russell foi apenas o sexto.
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