Andretti minimiza impacto de saída de Sulayem com entrada na F1: "Nada mudou"

Mario Andretti tem fé de que receberá resposta positiva para entrada na Fórmula 1 e não crê em mudanças com a saída de Mohammed Ben Sulayem nas operações diárias da categoria

A Andretti nunca desistiu da Fórmula 1. Mesmo recebendo uma resposta negativa no ano passado, a equipe de Mario Andretti segue firme em seu objetivo. Fez acordo com a General Motors, por meio da Cadillac, e agora espera a análise e devolutiva da categoria para ter sua equipe no grid.

Um dos críticos à relutância da F1 é Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo). O mandatário árabe já declarou que o grid deveria se abrir para novas e grandes fabricantes. No entanto, Ben Sulayem foi recentemente afastado das operações da F1, após muitas discordâncias entre sua gestão e a categoria chefiada por Stefano Domenicali. Quem agora comanda as operações da F1 é Nikolas Tombazis, que assumiu recentemente a diretoria de monopostos da entidade que rege o esporte.

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Questionado sobre isso, Mario Andretti não acredita que o afastamento do presidente vá influenciar de forma negativa sobre a possível entrada da equipe.

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Mario Andretti está confiante na vaga na F1 (Foto: Indycar)

“Acho que não", disse ele, em entrevista ao site PlanetF1. "Quero dizer, com a FIA, temos tudo no lugar, eles obviamente abriram oficialmente a adesão das equipes e estão avaliando todos os aspectos disso", continuou.

“Então, nada realmente mudou nessa parte, nós não estamos preocupados. Essa mudança foi feita há algum tempo, com o presidente Ben Sulayem apenas se reagrupando e ele realmente avaliou a situação e colocou diferentes indivíduos no comando de diferentes elementos da FIA, diferentes responsabilidades, e isso não mudou em nada do nosso ponto de vista", completou.

Quem comanda a Andretti é, como se sabe, Michael, o filho, mas Mario Andretti funciona como um consultor no projeto. Após a confirmação da parceria com a GM, o mais velho chegou a dizer que a aceitação da F1 "era mera formalidade". E, mais uma vez, ele se mostra esperançoso por um retorno positivo.

“Estamos trabalhando no projeto e esperando que a razão prevaleça. Assim que recebermos sinal verde, não sentimos que estamos começando do zero. O grupo do Michael está a trabalhando todos os dias para se preparar para fazer tudo o que for possível para que, assim que nos derem sinal verde, já estejamos no caminho certo – o esforço não para, de forma alguma", encerrou.