LKY SUNZ promete pagamento de R$ 3 bilhões por entrada na Fórmula 1 em 2026

Interessada em fazer parte do grid da Fórmula 1 em 2026, LKY SUNZ garantiu que está disposta a pagar quase R$ 3 bilhões por vaga na categoria

Depois de anunciar no último mês de maio que buscaria uma entrada na Fórmula 1 junto à FIA, a LKY SUNZ voltou a se pronunciar sobre o assunto e garantiu que está disposta a desembolsar US$ 600 milhões [aproximadamente R$ 2,96 bilhões na cotação atual] por uma vaga no grid de 2026 da categoria. A declaração foi feita pelo próprio CEO da companhia, Benjamin Durand. Segundo o dirigente, o investimento indica a força dos parceiros da equipe, que segue em conversas com a Federação após o processo de inscrição da entidade.

"Ouvimos os comentários das equipes e, de coração cheio, reconhecemos o esforço, comprometimento e investimento que elas depositaram no esporte, junto à Fórmula 1 e a FIA, para trazê-lo ao nível atual", destacou o CEO no comunicado divulgado pela equipe.

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"Com a novidade de um financiamento adicional, estamos felizes em confirmar que a LKY SUNZ está preparada para satisfazer os pedidos das equipes e pagar US$ 600 milhões pela taxa antidiluição, ainda que o ciclo atual de regras determine US$ 200 milhões [R$ 987 milhões]", garantiu.

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Fórmula 1 avalia entrada de novas equipes no grid (Foto: AFP)

No início do ano, a FIA anunciou o lançamento oficial das inscrições para identificar equipes em potencial que desejem participar da F1. De acordo com a entidade, o prazo preliminar para tais inscrições era até 17 de fevereiro.

O limite formal era no dia 30 de abril, com uma previsão de resposta definitiva da entidade em 30 de junho de 2023. O regulamento esportivo prevê um limite de 12 equipes no grid — ou seja, há espaço para mais dois times.

A LKY SUNZ também afirmou que um de seus objetivos é expandir a marca geograficamente, atraindo uma nova audiência com a entrada no automobilismo. A equipe prepara todas as suas operações na Ásia, com o plano de expandir para a África e criar academias de pilotos em países considerados emergentes. A intenção, além de formar novos competidores, é também dar oportunidade a minorias que buscam participar do esporte.

LKY SUNZ é uma das interessadas em uma vaga na F1 em 2026 (Foto: Red Bull Content Pool)

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"Nossa ambição sempre foi garantir que o esporte continue competitivo, ao mesmo temo em que trazemos a verdadeira diversidade ao paddock — o que é vital para o crescimento a longo prazo da Fórmula 1. Sabemos, comercialmente, que a oportunidade de expandir o esporte na Ásia e na África é uma decisão 100% correta, viável e, mais importante, é o que os fãs do esporte ao redor do mundo estão pedindo", apontou Durand.

"O comprometimento financeiro significativo de nossos parceiros é um endosso, e estamos confiantes de que nossa entrada pode potencializar o interesse no esporte a alcançar novos níveis", finalizou o CEO.

O nome LKY SUNZ surgiu com a abreviação da palavra ‘lucky’ — sorte, em inglês — para “homenagear a herança asiática; o SUNZ representa o sol — ‘sun’, em inglês. “Estamos animados de ver que nossos investidores dividem nossa visão de fundir a cultura jovem para criar uma equipe que irá romper barreiras na Fórmula 1”, afirmara Durand.

A maior interessada em criar uma equipe do zero na Fórmula 1 é a Andretti, time do clã norte-americano, que já amealhou parceria poderosa com a General Motors, por meio da Cadillac, e pleiteia publicamente o ingresso no grid. Por enquanto, sem sucesso.