Lawson reitera "sonho" de estar na F1 e avisa: "Se não for com Red Bull, vou tentar outra"
Em meio aos rumores de que pode ocupar o lugar de Daniel Ricciardo já a partir do GP de Miami, Liam Lawson ressaltou que o sonho é guiar na F1 com a Red Bull, mas vai abrir o leque de opções caso isso não aconteça
Liam Lawson reiterou o sonho de correr na Fórmula 1 o quanto antes, mas afirmou que o objetivo é buscar uma vaga no grid mesmo se não for com a Red Bull. O neozelandês ainda destacou que sabia desde o início que precisava deixar uma ótima impressão ao substituir Daniel Ricciardo no ano passado para despertar o interesse de outras equipes.
Piloto reserva do time austríaco, Lawson viveu em 2023 o mesmo que Oliver Bearman este ano, na Arábia Saudita, após Ricciardo fraturar o punho durante o TL2 dos Países Baixos. Acontece que o tempo de recuperação do australiano foi muito maior que o de Carlos Sainz, que perdeu apenas uma corrida: o novato teve a responsabilidade de suprir a ausência de Daniel na AlphaTauri (atual RB) por cinco GPs.
Em todas, Lawson levou o carro até o fim e ainda conquistou em Singapura o que foi até a Cidade do México o melhor resultado do time de Faenza em 2023 ao terminar em nono. Só que o neozelandês foi preterido pela equipe para 2024, que optou por Yuki Tsunoda e Ricciardo.
Lawson, contudo, vê seu nome surgir forte novamente por conta do fraco desempenho de Daniel no início da temporada. O jornal neozeladês Herald divulgou no começo da semana que o #3 recebeu um ultimato do consultor, Helmut Marko, podendo perder vaga para Liam já a partir do GP da Miami.
À Fox Sports Austrália, o piloto de 22 anos reiterou o desejo que correr permanentemente na elite do automobilismo mundial. "Sem dúvida, o sonho é pilotar com a Red Bull, estou com eles há mais de cinco anos", começou.
"Eles são a equipe mais competitiva da Fórmula 1 no momento, portanto se pudesse escolher, pilotaria com eles. Mas meu sonho é estar na Fórmula 1, e se não puder ser com eles, certamente vou tentar fazer isso acontecer com outra equipe", frisou.
Sobre a estreia em Zandvoort, Liam também afirmou que sabia desde o início que seria "um teste", portanto, precisava mostrar uma boa performance não apenas para a cúpula taurina.
"Especialmente como piloto da base, somos julgados pelo que fazemos em nossos campeonatos — Fórmula 2 e Super Fórmula. Mas no final das contas, essas equipes só se importam com o que estamos fazendo em um carro de Fórmula 1. Sabia que seríamos julgados nessas corridas — e, naquela altura, corrida após corrida", concluiu.
A Fórmula 1 retorna com a temporada 2024 no próximo final de semana, entre os dias 5 e 7 de abril, com o GP do Japão, em Suzuka.
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