Hamilton afirma que “nada mudou” no W15, mas espera melhora por “experiência” na China
Lewis Hamilton não tem grandes expectativas para Xangai, mas acredita que "análises e experiências" vividas em 2024 podem melhorar desempenho
Lewis Hamilton não espera nenhuma mudança espetacular da Mercedes para o GP da China, que será realizado nesse final de semana, no autódromo de Xangai. O heptacampeão mundial registrou que a equipe não apresentou novidades no W15, mas a expectativa é encontrar desempenho mexendo no acerto do carro para a quinta etapa da temporada 2024 da Fórmula 1.
Hamilton teve desempenho apático no GP do Japão, realizado no início do mês. O britânico protagonizou cena curiosa ao sugerir à Mercedes a inversão nas posições com seu companheiro de equipe, George Russell. O detalhe é que o heptacampeão mundial estava à frente e a diferença de desempenho entre eles não era evidente. A justificativa após a corrida, no entanto, foi de que seu carro tinha problemas.
Ainda retratando o final de semana no Japão, Hamilton terminou a classificação na sétima colocação e frisou como ponto alto daquele sábado não ter “surtado” com o acerto da Mercedes. O #44 justificou que o GP era o único até então em que não precisou ficar testando os mais variados ajustes, enquanto a equipe procurava algum norte para as corridas. Havia, de certa forma, um caminho preestabelecido.
Já em Xangai para o GP da China, Hamilton admitiu nesta quinta-feira (18) que gostaria de voltar no tempo e trabalhar um pouco mais os set-up em Suzuka. Isso serviria para ter outras opções, entretanto, o britânico indicou que os dados analisados trazem a base para a Mercedes trabalhar visando a corrida de domingo (21), que está de volta ao calendário após cinco anos.
“Nada mudou no nosso carro, então vai ser a mesma coisa nesse final de semana. Só conhecemos um pouco mais a respeito [do W15]”, disparou.
“Olhando para a última corrida, fizemos algumas melhorias. Se pudéssemos voltar no tempo, teríamos feito as coisas de forma diferente. Esse é o benefício de analisar e da experiência”, completou.
A Mercedes se perdeu após mudança do regulamento em 2022. O retorno do conceito efeito-solo aos carros fez o time se tornar mero coadjuvante na Fórmula 1. Em 48 provas sob este regimento, apenas uma vitória: Russell faturou em Interlagos há dois anos. Os liderados de Toto Wolff tentaram diversos conceitos e soluções, mas seguem patinando e cada vez mais distantes do topo.
A tônica do trabalho para o time de Brackley no GP da China deve passar pela concepção da tentativa e erro. Ao menos, é o que indicou Hamilton. “Vamos tentar implementar algumas dessas mudanças aqui. Coisas que, talvez, teriam feito sentido em Suzuka. Espero que possamos encontrar um pouco de desempenho com isso”, finalizou.
O GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e EM TEMPO REAL todas as atividades do GP da China, em Xangai, e transmite sprint shootout, classificação e corridas em segunda tela, em parceria com a Voz do Esporte, na GPTV, o canal do GP no Youtube. Na sexta-feira (19), o treino livre está marcado para a 0h30 (de Brasília GMT-3). Depois, às 4h30, acontece a classificação da sprint. No sábado, a prova curta será meia-noite, com a classificação às 4h. No domingo, a largada está marcada para as 4h.
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