Russell sugere utilização de IA para aumentar segurança em condições adversas na F1
George Russell, que ocupa o posto de presidente da Associação de Pilotos, segue empenhado em melhorar as condições de segurança da Fórmula 1. Desta vez, britânico da Mercedes sugeriu o uso de IA para diminuir a possibilidade de acidentes sob condições adversas
Presidente da Associação de Pilotos, George Russell está empenhado em sugerir novas soluções para os problemas da Fórmula 1 em corridas sob chuva. A morte de Dilano van 't Hoff na etapa da Bélgica da FRECA, no último mês, reacendeu a discussão sobre a segurança no esporte, principalmente sob condições adversas, e o piloto inglês busca encontrar novas maneiras de reduzir os perigos — não apenas na principal categoria do automobilismo, mas também na base.
De acordo com o britânico, o nível tecnológico da Fórmula 1 precisa ser levado em consideração na formulação de planos de segurança. Assim, Russell destacou a possibilidade de utilizar sistemas de inteligência artificial que possam explorar soluções e prevenir novos acidentes no futuro.
"Todos temos uma tecnologia incrível aqui [na F1]. Estou falando sobre tecnologia de IA [Inteligência Artificial], algo que pode nos ajudar a solucionar alguns desses trágicos acidentes", destacou.
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"Mas, igualmente, precisa ser algo que possa ser usado em categorias menores, que não possuem toda a tecnologia e tantas câmeras para reagir de maneira rápida a esses terríveis acidentes", destacou o piloto da Mercedes.
A preocupação com a segurança em condições de chuva é visível este ano, e o GP da Bélgica foi mais uma prova disso. A etapa que fechou a primeira parte da F1 2023 sofreu com paralisações devido ao mau tempo, e os pilotos precisaram dar voltas atrás do safety-car antes da corrida sprint. Principalmente após o falecimento de Dilano, o clima estava longe de ser dos mais positivos em Spa.
No entanto, Russell vê uma colaboração cada vez maior entre os pilotos e a FIA, que busca entender a visão dos competidores na aplicação de mudanças na categoria. Segundo ele, isso é importante não apenas para melhorar a segurança na Fórmula 1, mas no esporte em geral.
"Estou nesse papel por três anos ou mais agora, e acho que definitivamente há mais interação entre nós, coletivamente, como pilotos, e a FIA", destacou Russell. "Eles definitivamente querem ouvir nossas visões, nossas perspectivas de dentro do cockpit, não apenas para tentar melhorar a Fórmula 1, mas o esporte a motor como um todo", elogiou.
