Russell diz que Mercedes tinha ritmo para bater Verstappen em "frustrante" GP do Catar
George Russell valorizou o ritmo da Mercedes no Catar e disse que não vê razões para não acreditar que poderia, sim, ter superado Max Verstappen caso não tivesse se envolvido no acidente da largada com o companheiro Lewis Hamilton
George Russell foi um dos principais destaques do GP do Catar, mas está certo de que poderia ter feito ainda mais não fosse o acidente na largada com Lewis Hamilton. Na prova do último domingo (8), o inglês chegou em quarto depois de cair para último pelo choque com o companheiro e deixou claro que via a Mercedes com ritmo para bater de frente com o vencedor Max Verstappen.
É que a corrida em Lusail foi bem longe do padrão. Com três paradas obrigatórias, pneus sofrendo muito com asfalto e zebra e uma McLaren bem forte, Oscar Piastri e Lando Norris chegaram ambos a menos de 6s de Verstappen. E Russell largava na frente dos dois.
"Não vejo motivo para achar que não [poderia ameaçar Verstappen]. Acho que a gente tinha o ritmo deles, isso se a gente não estivesse mais rápido, que a McLaren. Ver o Piastri chegando tão perto do Max foi muito surpreendente", disse.
George, que já falou em "deixar para trás" o acidente após as desculpas pedidas por Hamilton, explicou que a maior frustração pela batida era por conta das ambições da Mercedes, que segue em briga real pelo vice com a Ferrari.
![F1 2023, GP DO JAPÃO, SUZUKA, QUINTA-FEIRA, GEORGE RUSSELL, MERCEDES, AFP](https://www.grandepremio.com.br/wp-content/uploads/2020/05/000_33VV6FA-1024x683.jpg)
"Acabou sendo muito frustrante pelos resultados para a equipe. Este ano, o Mundial de Pilotos tem sido um desastre completo para mim. Então, minha meta é uma só: conquistar o vice do Mundial de Construtores. E, claro, a gente tinha uma ótima situação no Catar. Mas ainda confio totalmente que vamos conseguir. Sigo pensando positivo porque o carro estava rápido, tivemos uma ótima corrida", completou.
Russell é oitavo colocado na temporada 2023 da F1. O inglês tem 132 pontos anotados, 62 a menos que Hamilton. A Mercedes ocupa a vice-liderança, com 326 pontos, 28 a mais que a Ferrari, 331 a menos que a Red Bull.
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