FIA rejeita inscrições de três novas equipes na F1 e deixa apenas Andretti na briga

Das quatro equipes interessadas em fazerem parte do grid da Fórmula 1, três acabaram rejeitadas pela FIA ao longo de seu processo seletivo. Andretti, por outro lado, segue na briga

O processo de inscrição de novas equipes da FIA, que busca potenciais interessadas em fazerem parte do grid da Fórmula 1 a partir dos próximos anos, rejeitou três das quatro interessadas ao longo de sua avaliação. A informação é do portal alemão Motorsport-Total, que ainda adiantou que a Andretti é a única ainda em condições de conseguir uma vaga.

Além da operação comandada pelo americano Michael Andretti, Hitech e Carlin, ambas da Fórmula 2, também submeteram seus nomes. A empresa asiática LKY SUNZ, que garantiu estar disposta a desembolsar US$ 600 milhões [cerca de R$ 2,96 bilhões na cotação atual] pela vaga, também teria sido descartada.

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FIA analisou projetos interessados na Fórmula 1 para 2025 e 2026 (Foto: FIA)

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A Fórmula 1 ainda detém a palavra final sobre a entrada de uma nova equipe, e o CEO Stefano Domenicali segue repetindo o mantra de que as novas interessadas precisam "demonstrar valor". No entanto, a taxa antidiluição de US$ 200 milhões [cerca de R$ 987 milhões] é considerada insuficiente pelos times, que não querem dividir a fatia do bolo com uma 11ª competidora.

Hitech, Carlin e LKY SUNZ, inclusive, já teriam sido informadas sobre a recusa por parte da FIA, e o comunicado do CEO da start-up asiática, Benjamin Durand, chegou a causar surpresa no paddock do GP do Japão naqueles que já possuíam conhecimento da negativa. Consultado a respeito do resultado, o dirigente desconversou.

"Ainda estamos em conversas com a FIA", disse Durand. "Mas não posso entrar em detalhes no momento, porque estamos vinculados a um acordo confidencial que respeitamos", afirmou.

Vale destacar que os motivos para a recusa da FIA ainda são desconhecidos. As equipes interessadas precisam não apenas demonstrar que possuem o poderio financeiro necessário para estar na Fórmula 1, mas também demonstrar como o projeto será sustentável em relação ao meio-ambiente, já que o objetivo da categoria é zerar as emissões de carbono até 2030.