Ocon vê nova pontuação como ajuda a equipes menores da F1: "Como um curativo"
Esteban Ocon acha que mudança é justa, já que existe uma diferença de nível de desempenho entre as cinco principais equipes do grid e o resto
A proposta de novo sistema de pontuação da Fórmula 1, revelada durante o fim de semana do GP da China, agradou os pilotos, sobretudo aqueles das equipes do meio e fundo do grid. Um deles é Esteban Ocon, da Alpine. O desempenho da equipe francesa caiu drasticamente na temporada atual, e Ocon e Pierre Gasly não conseguiram pontuar até o momento. O piloto francês considera a medida solução paliativa para um grande problema no campeonato.
Se a categoria não tem respostas para evitar que o pelotão de cima se distancie tanto das equipes do restante do grid, avalia Ocon, ao menos encontra uma alternativa para premiar desempenho com carros mais fracos.
“É como colocar um curativo em um grande ferimento, vamos dizer assim”, afirmou à revista inglesa Autosport. “É uma maneira de ajudar a situação atual, eu acho. Definitivamente funcionaria porque estaríamos marcando pontos, mas eu gostaria de poder correr na frente e estar mais próximo de todos", emendou o francês.
A reunião que vai debater a mudança no sistema de pontuação da F1 ocorrerá entre um grupo formado por representantes do Liberty Media, FIA (Federação Internacional de Automobilismo), equipes e Comissão da F1.
"Acho que é justo dizer que é um pequeno ganho porque estamos tentando deixar os carros mais próximos uns dos outros [na pontuação]”, finalizou o #31.
A ideia é fazer com que até o 12º colocado anote tentos em cada corrida. Com isso, oitavo, nono e décimos colocados em cada prova passariam a fazer, respectivamente, cinco, quatro e três pontos, em vez dos atuais quatro, dois e um; o 11º e o 12º ficariam com dois e um ponto.
A diferença de nível de desempenho entre as cinco principais equipes do grid — Red Bull, Ferrari, McLaren, Mercedes e Aston Martin — foi o que motivou a discussão sobre a alteração dos pontos. Porém, caso haja um acordo sobre a mudança, o Conselho Mundial da FIA ainda precisa analisar e aprovar a medida para que ela seja implementada em 2025.
A Fórmula 1 retorna de 3 a 5 de maio para a disputa do GP de Miami, o primeiro de três que acontecem nos Estados Unidos na temporada 2024.
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