Aston Martin entra com protesto e contesta retorno de Sainz em classificação na China

A sétima posição de Carlos Sainz no grid do GP da China foi alvo de protesto oficial da Aston Martin. Neste sábado (20), pouco tempo depois do fim da classificação em Xangai, a equipe de Lawrence Stroll contestou junto à FIA o fato do espanhol da Ferrari ter voltado à ação na pista depois de ter ficado parado por conta de um acidente no Q2.

A Aston Martin alega que Sainz feriu o artigo 39.6 do regulamento esportivo, que fala de pilotos tentando voltar à sessão de classificação depois de terem parado na pista por qualquer motivo que seja.

"Qualquer piloto que seu carro pare na pista durante a classificação ou classificação da sprint não vai ter permitido o retorno na sessão", diz o artigo do regulamento esportivo da FIA.

Acontece que há margem para discussão, já que Sainz causou, sim, uma bandeira vermelha, mas voltou aos boxes por conta própria, sem guindaste, ajuda de fiscais de pista ou coisa do tipo. Em reuniões anteriores, a FIA já havia aberto exceções para casos assim na F1, o que favoreceria o espanhol e derrubaria a queixa da equipe verde.

Depois de bater no Q2, voltar e passar ao Q3, Sainz terminou a classificação em sétimo, mas, caso não tivesse voltado à pista depois do acidente, teria propiciado o avanço de Lance Stroll ao Q3. O canadense, até o momento, larga em 11º na corrida deste domingo na China.

A Ferrari é a atual vice-líder do Mundial de Construtores, com 129 pontos. Os italianos têm 96 a mais que a Aston Martin, que vem em quinto.

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