Albon vibra com Williams e diz que força na Holanda "muda tudo que sabíamos"

Alexander Albon teve uma prova muito boa em Zandvoort, conseguindo andar entre os primeiros e, mais uma vez, fazendo um longo stint com pneus macios: 44 voltas

Um dos pilotos que conseguiram trafegar bem no caos que o clima causou no GP da Holanda, realizado neste domingo (27), foi Alexander Albon. O piloto da Williams esteve em excelente forma durante todo o fim de semana, mas um erro de estratégia quase arruinou o dia do #23. Ainda assim, mais uma vez com a tática de esticar o uso dos pneus, o tailandês conseguiu chegar ao oitavo lugar. Mas o que comemorou mesmo foi o bom comportamento do FW45.

Albon, que largou em quarto lugar, foi um dos pilotos que não mudou imediatamente para os pneus de chuva assim que a água desabou na primeira volta em Zandvoort. A decisão parecia errada, pois o #23 caiu para o fundo do grid, foi seguida por um longo stint com os pneus macios e, com a pista secando, conseguiu recuperar muitas posições. 

[relacionadas]

“O ritmo que tivemos neste fim de semana mudou tudo o que sabíamos sobre o nosso carro. Para poder fazer 44 voltas com pneus macios, você precisa de um bom carro. Um que não escorregue e tenha um bom equilíbrio. Fomos bem durante todo o fim de semana", celebrou.

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!

Albon prova que Williams continua evolução (Foto: Williams)

Quando parou os boxes pela primeira vez, Albon já havia voltado à quinta posição e estava apenas 25s atrás de Max Verstappen, que era o líder. Após a troca de pneus, ele voltou à ação na décima primeira colocação e partiu para a zona de pontos. Funcionou muito bem até a segunda chuva monumental na volta 62.

“É uma daquelas corridas em que todas as equipes poderiam estar uma ou duas posições acima, com a possível exceção de Pierre [Gasly]. Acho que fizemos a coisa certa. Perdemos a oportunidade de mudar para intermediários, então mantivemos nossa estratégia. Alguns trocaram tarde demais. Então estávamos novamente em uma situação melhor", explicou o #23.

O julgamento ruim da Williams o deixou em nono lugar até a prova ser interrompida com uma bandeira vermelha pela quantidade de água em Zandvoort. Após a relargada, Albon se beneficiou do duelo entre Lando Norris e George Russell, em que o piloto da Mercedes sofreu danos e abandonou. A recompensa de toda essa odisseia foram quatro pontos no campeonato, que permitiram à Williams ultrapassar a Haas no Mundial de Construtores e agora assumir a sétima posição.

Alexander Albon fez o stint mais longo da corrida: 44 voltas de pneus macios (Foto: Williams)

"A corrida estava perfeita, mas depois veio o anúncio de que iria chover novamente dentro de cinco minutos logo após minha parada. Quando coloquei pneus médios novos, achei que estava tudo bem pois a aderência era muito boa, Mas, quando cheguei às curvas 9 e 10, chegou a chuva e perdi cerca de 20 segundos em quatro curvas. Parecia que estava na Tailândia", refletiu Albon.

Daqui a uma semana, a F1 viaja para Monza, circuito de alta velocidade, o ponto forte da Williams até agora na temporada. “Se conseguirmos mostrar o ritmo de hoje também em Monza, ficaremos muito felizes. Temos de aprender com esta corrida e, idealmente, aplicar essas lições na Itália”, concluiu.

Fórmula 1 retorna na semana que vem, entre os dias 1 e 3 de setembro, com o GP da Itália, em Monza, 14ª etapa da temporada 2023.