5 coisas que aprendemos na sexta-feira do GP dos EUA da Fórmula 1 2023

Charles Leclerc recolocou a Ferrari em uma pole na sexta-feira (20) do GP dos EUA. A classificação em Austin foi toda especial, com Max Verstappen sofrendo com limites de pista e ficando apenas em sexto, cinco equipes diferentes com carros no top-7 e apenas 0s45 separando o pole Leclerc do nono colocado, Sergio Pérez, que teve outra exibição ruim.

Separados nos poucos décimos ficaram, atrás de Leclerc: Lando Norris, de McLaren, Lewis Hamilton, de Mercedes, Carlos Sainz, companheiro do monegasco na Ferrari, George Russell, parceiro de Hamilton. Aí aparece Verstappen e, na sequência, Pierre Gasly e Esteban Ocon, separando a dupla da Red Bull.

Oscar Piastri, em dia atipicamente tímido, sai da décima colocação, enquanto Daniel Ricciardo volta de lesão em 15º. Lá no fundo, Fernando Alonso aparece só em 17º com uma Aston Martin totalmente perdida.

Diante deste cenário, o GRANDE PRÊMIO aponta cinco coisas que aprendemos na sexta-feira da 18ª etapa da temporada da F1 2023, nos EUA:

Ferrari favorita? Talvez, mas fato é que pole reacende briga pelo vice

É difícil cravar um favoritismo para a Ferrari nos EUA, mesmo com a pole, porque o cenário não é o mesmo de Singapura. A Red Bull não está perdida, Verstappen poderia até largar na frente não passasse os limites de pista, McLaren e Mercedes estão próximas, então, resumidamente: tem muito jogo. Porém, largando em primeiro e quarto e com a Mercedes em terceiro e quinto, os italianos jogam uma brasa boa na fogueira da briga pelo vice. Entretenimento!

McLaren tem nova grande chance nas mãos com Norris

Apesar da decepção enorme com Piastri, a McLaren está lá de novo. O carro é muito bom, as chances para o domingo parecem tão reais quanto as da Ferrari e Norris, mais uma vez, flerta com a glória. Sai a primeira vitória da carreira? Talvez, mas mais um pódio para a ótima sequência é totalmente plausível.

Mercedes quer sonhar com Hamilton, mas precisa cuidar da Ferrari

A Mercedes viveu uma sexta-feira estranha nos EUA. Primeiro porque Russell não se achou praticamente em momento algum, a quinta posição foi quase uma vitória para ele. Mas também porque Hamilton poderia tranquilamente estar na pole agora, mas sai de terceiro e quem larga na frente é justamente da Ferrari, a rival pelo vice. Cenário promissor e caótico ao mesmo tempo.

Verstappen erra, cai para sexto e tem Everest para escalar

Verstappen vai ter pela frente a quarta pior posição de largada no ano. Curiosamente, a mesma sexta colocação da Bélgica, quando venceu. No entanto, nas três posições piores, não faturou nenhuma das corridas: Arábia Saudita, Miami e Singapura. A Red Bull parece rápida, mas não avassaladoramente melhor que as outras, ou seja, subir o morro e ganhar talvez não seja das coisas mais fáceis do mundo. Podemos ver um show do holandês e uma grande corrida aí.

Aston Martin naufraga de vez e, em performance, nem 5ª força é mais

A Aston Martin já pode desistir de sonhar em manter a quarta colocação há algumas semanas, mas é fascinante como nem performance de quinto lugar o time tem mais. Em Austin, luta para não ser a pior do grid, inclusive. Fato é que a Alpine vem rendendo mais e, dependendo da etapa, sempre vem alguém da 'F1 C' cutucar os verdinhos junto. Está ficando constrangedor, pobre do Alonso.

O GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e EM TEMPO REAL todas as atividades do GP dos Estados Unidos de Fórmula 1. No sábado, a classificação sprint acontece às 14h30 (de Brasília, GMT-3), com a largada da prova curta às 19h. Já no domingo, a corrida oficial larga às 16h. O GRANDE PRÊMIO ainda exibe classificação, corrida curta e a corrida em segunda tela, em parceria com a Voz do Esporte, através da GPTV — o início das transmissões se dá 15 minutos antes das atividades.

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