5 coisas que aprendemos na sexta-feira do GP da Hungria da Fórmula 1 2023
Charles Leclerc terminou o treino de pista seca da Fórmula 1 na Hungria na frente. Foi um importante passo para a Ferrari, mas em sexta-feira absolutamente caótica pelo clima e a nova classificação
A sexta-feira (21) na Hungria foi do mais sincero e absoluto caos. Teve chuva e, principalmente, todo mundo tentando entender o que deveria fazer nos treinos livres para salvar pneus diante de um fim de semana de formato diferente na classificação. E ficou tudo bastante inconclusivo.
Com um TL1 praticamente perdido na chuva e com batidas de Sergio Pérez e Carlos Sainz, a ação, ainda que um pouco tímida, veio na sessão seguinte, com Charles Leclerc liderando pela Ferrari.
Mas a tendência do TL2 foi tumulto, com Lando Norris colocando a McLaren em segundo, Yuki Tsunoda e a AlphaTauri em quarto e a Alpine, vejam só, como único time com dois pilotos no top-5, com Pierre Gasly em terceiro e Esteban Ocon em quinto.
Nico Hülkenberg, de Haas, foi sexto, com Valtteri Bottas e Guanyu Zhou ali de Alfa Romeo, separados pela Aston Martin de Fernando Alonso. E Sainz foi quem fechou o top-10. Max Verstappen foi 11º, Pérez, 18º. As Mercedes sofreram ainda mais, com Lewis Hamilton em 16º e George Russell na última posição.
Diante deste cenário, o GRANDE PRÊMIO aponta cinco coisas que aprendemos na sexta-feira da 11ª etapa da temporada da F1 2023, na Hungria:
A nova classificação gerou caos. E toda análise exige cautela
Tudo bem que nosso texto aqui costuma trazer previsões fortes para o fim de semana, fazendo o apanhado do primeiro dia e tudo mais, mas está especialmente difícil na Hungria. Além da imprevisibilidade de sempre de uma sexta-feira, teve chuva e, principalmente, o novo formato de classificação que a F1 vai testar. E isso fez todo mundo gerenciar de formas diferentes os pneus, causando estrago na tabela de tempos. Confusão, caos.
É cedo, mas Red Bull finalmente começou mal
Sempre muito consistente, a Red Bull teve uma sexta-feira, no mínimo, esquisita. De novo: toda análise aqui exige cautela em uma Hungria confusa, mas o primeiro dia dos austríacos não foi legal, não. E isso coincide com a atualização do sidepod, o que pode ligar, pelo menos, um sinalzinho de alerta por lá. Sinalzinho.
Ferrari melhor que o esperado, Aston Martin pior
O início da Ferrari pode ser só mais uma sexta-feira de enganação deles, mas já foi bacana para quem tinha expectativas baixas na Hungria. Na contramão disso, uma antes animadaça Aston Martin já vai bambeando de novo. É um traçado mais lento, bom para o carro verdinho, não tem condição de sofrer de novo, não.
Pior W14? Mercedes surge cercada de desconfiança
Tudo bem, você já sabe que Hamilton é mestre das declarações exageradas, mas precisamos prestar atenção quando o heptacampeão diz que é a pior versão do W14, né? Afinal, as atualizações realmente não serviram de nada? Pioraram até o carro em pistas de baixa velocidade? A sexta-feira foi um horror completo.
McLaren, Alpine, AlphaTauri, Haas e Alfa Romeo fortes: dá para confiar?
A resposta é simples: não. Mas a gente admite que foi divertido ver tanta equipe inusitada no top-10, a Alpine tão sólida, a McLaren rapidinha, a Alfa Romeo consistente. Só que isso realmente parece uma artificialidade da nova regra do fim de semana, nada mais que isso. Aguardemos o sábado, pois, mas, dessas aí, só Alpine e McLaren parecem pelo menos ter alguma coisa para aspirar no GP da Hungria.
O GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e EM TEMPO REAL todas as atividades do GP da Hungria de Fórmula 1. No sábado, o TL3 está marcado para as 7h30, seguido pela classificação, marcada para as 11h. A largada fica para as 10h do domingo.
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