Blomqvist bate Porsche de Nasr e põe Acura na pole das 24 Horas de Daytona

Tom Blomqvist voou na parte final da classificação e fez a melhor volta em 1min34s031, colocando o carro da Acura na posição de honra do grid para as 24 Horas de Daytona, 0s083 mais rápido que o Porsche de Felipe Nasr

É de Tom Blomqvist a pole-position para as 24 Horas de Daytona, uma das mais tradicionais provas do endurance americano e que abre o calendário da temporada 2023 do IMSA. O britânico de ascendência sueca precisou de apenas uma volta, nos instantes finais da sessão, para cravar 1min34s031 e colocar o Acura da Meyer Shank na posição de honra do grid da classe principal, agora chamada GTP.

O piloto — que dividirá o volante com Helio Castroneves, Colin Braun e Simon Pagenaud — terá ao seu lado na primeira fila o brasileiro Felipe Nasr, que ficou a 0s083. Guiando o Porsche da Penske, Nasr fez uma volta voadora no fim, anotando 1min34s114, e conseguiu impedir a dobradinha da Acura, deixando Ricky Taylor (Wayne Taylor) na terceira posição.

[relacionadas]

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!

A equipe Meyer Shank, pole-position das 24 Horas de Daytona (Foto: Reprodução/Twitter)

A classificação foi atrapalhada pelo mau tempo no Daytona International Speedway. Na sessão noturna de sábado, apenas dois carros da nova era GTP conseguiram ir à pista ao longo das duas horas reservadas para a tomada de tempos. Com isso, a classificação de domingo (22) teve 15 minutos extras.

A bandeira vermelha causada por Nick Tandy após bater na barreira de pneus mudou o rumo da classificação. O piloto vinha com chances de colocar mais um Porsche numa ótima colocação, mas acabou perdendo os dois tempos mais rápidos registrados, caindo para último no grid.

Com isso, todos os competidores foram à pista tendo apenas mais uma chance de buscar voltas melhores que as já realizadas. Nasr fez uma volta impressionante, mas a de Blomqvist foi ainda mais rápida, garantindo a pole-position da Meyer Shank.

Na sequência, uma trinca da Cadillac do quarto ao sexto lugar: Sébastien Bourdais chegou a ficar parado durante boa parte da sessão, mas conseguiu uma boa volta em 1min34s262, fechando a segunda fila. O companheiro de Ganassi, Alex Lynn, e Pipo Derani vieram na sequência, dividindo a terceira fila.

O quarteto puxado por Philipp Eng e que conta ainda com Augusto Farfus aparece como o primeiro BMW do grid, em sétimo. Nick Yelloly colocou o outro carro da BMW na oitava posição, com dois carros Oreca/Gibson fechando o top-10.

Na classe LMP2, Ben Keating foi quem se beneficiou também de uma bandeira vermelha, acionada após forte batida de John Farano no mesmo ponto do acidente de Tandy. O piloto da PR1/Mathiasen havia marcado 1min40s541, superando François Heriau por 1s2 e assumindo a pole-provisória. A paralisação, no entanto, impediu que qualquer competidor tivesse tempo hábil para tentar bater a marca de Keating.

Já na LMP3, Nico Pino levou a melhor nos 15 minutos de pista livre e colocou o #33 da Sean Creech na frente, com 1min43s197. Dakota Dickerson, da Andretti, chegou a bater o seu recorde pessoal em Daytona no primeiro setor da pista, repetindo o feito no segundo trecho, mas perdeu décimos cruciais na parte final e ficou a 0s110 do tempo de Pino.

Nas novas GTD Pro e GTD, Phillip Ellis levou a melhor na segunda, colocando a Winward na pole ao fazer o melhor tempo em 1min46s093 — 0s219 mais rápido que Fabian Schiller. Coube a Maro Engel o melhor tempo na Pro, 0s7 mais lento que o tempo obtido por Ellis na GTD. O brasileiro Daniel Serra foi o nono colocado na GTD e 56º no geral.