Honda se diz "bastante desapontada" com "má conduta" da Meyer Shank em Daytona

Presidente e diretor-técnico da Honda Performance Development (HPD), David Salters declarou que a companhia ficou “extremamente desapontada” com o que classificou como “má conduta” da Meyer Shank na disputa das 24h de Daytona. A equipe foi punida pelo IMSA por manipular dados da pressão dos pneus na abertura da temporada 2023.

Foi a própria HPD que descobriu a manipulação e levou a denúncia à IMSA, que investigou e constatou a irregularidade. A Meyer Shank venceu a corrida com o carro #60, guiado por Hélio Castroneves, Simon Pagenaud, Colin Braun e Tom Blonqvist.

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A IMSA, então, retirou 200 pontos do time e dos pilotos, e aplicou uma multa de US$ 50 mil (cerca de R$ 257 mil), além de remover todos os pontos da IMSA Endurance Cup. Ryan McCarty, apontado como responsável pela manipulação, teve as credenciais revogadas e foi suspenso por tempo indeterminado. O engenheiro também deixou a Meyer Shank.

Em um comunicado, a HPD se disse desapontada e revelou que soube do problema por meio dos dados do carro #60. Depois de uma investigação própria, levou a denúncia aos responsáveis pela competição.

“Estamos extremamente desapontados com a má conduta da equipe Meyer Shank Racing (MSR) durante a corrida em Daytona”, disse David Salters, presidente e diretor-técnico da Honda Performance Development. “Ficamos cientes do problema com os dados do carro #60 da MSR e, depois de uma investigação detalhada depois da corrida, entregamos nossos achados à IMSA”, seguiu.

“A HPD não tolera nenhuma má conduta, delinquência ou manipulação de dados de nenhuma forma. Apoiamos completamente a ação da IMSA nesta questão”, declarou. “Colocamos um esforço enorme ao longo de dois anos junto com nossos parceiros de chassi no ARX-06 para fazermos o melhor carro que podíamos. Ter isso colocado em dúvida é inaceitável”, encerrou.