Negrão afasta decepção e diz que 9º na LMP2 em Le Mans após batida "é para ser valorizado"
A Alpine #35 de André Negrão chegou a flertar com o pódio, mas acabou se envolvendo numa batida com Kamui Kobayashi. Apesar dos danos, conseguiu voltar ao top-10 das 24 Horas de Le Mans na LMP2
André Negrão completou a sua sétima participação nas 24 Horas de Le Mans entre os dez melhores na classe LMP2 e falou sobre a "grande sensação" de completar a prova centenária após os vários acidentes, além do temporal que desabou sobre o circuito de la Sarthe na noite francesa. A Alpine #35 conseguiu chegar até o fim, e o brasileiro destacou que o nono lugar é um resultado "para ser valorizado".
Além de Negrão, o carro ainda teve Olli Caldwell e Memo Rojas ao volante ao longo das 24 horas de disputa. A equipe ainda chegou a flertar com a possibilidade de pódio, mas acabou se envolvendo num acidente com Kamui Kobayashi, o que deixou a suspensão dianteira esquerda danificada.
▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!
Rojas era quem guiava o carro no momento da batida, mas o time ainda conseguiu se recuperar a tempo de fechar a prova no top-10. "É sempre uma grande sensação completar as 24 Horas de Le Mans, independentemente do resultado", iniciou Negrão. "É minha sétima corrida por aqui, ganhei duas, mas, por tudo o que passamos nessa edição, esse nono lugar é para ser valorizado. O time trabalhou muito bem depois do nosso acidente na entrada da madrugada", acrescentou.
"Depois do problema, pudemos maximizar as oportunidades. Fomos muito consistentes e conseguimos administrar bem. O carro não estava 100%, mas estava veloz o bastante para fazermos bons tempos e conseguimos poupar pneus e combustível. No fim das contas, foi um grande trabalho em equipe, e estou contente, apesar do fato de que poderíamos ter saído com mais", concluiu o piloto.
A vitória na classe LMP2 ficou com com o carro #34 da Inter Europol, com Fabio Scherer completando a corrida. Jakub Smiechowski e Albert Costa também compuseram o trio que venceu com pouco mais de 15s de vantagem para quem veio atrás. Nos hipercarros, a Ferrari quebrou um jejum de 59 anos e triunfou nas 24 Horas de Le Mans.
