F1 vê aumento de receita no terceiro trimestre de 2022 após abalo causado por covid-19

Ano passado, de julho a setembro, a Fórmula 1 conseguiu um montante de US$ 668 milhões (mais de R$ 3 bilhões). Este ano, foram US$ 47 milhões (R$ 237 milhões) a mais no mesmo período, mesmo sem o GP da Rússia — o mais lucrativo do terceiro trimestre de 2021

Aos poucos, o mundo se recupera das perdas sofridas durante a pandemia da covid-19, que teve seu auge em 2020, e não seria diferente com a Fórmula 1. A categoria registrou no terceiro trimestre deste ano um aumento da receita em comparação com o mesmo período da temporada passada.

Em 2021, a Fórmula 1 conseguiu um montante de US$ 668 milhões (mais de R$ 3 bilhões, na cotação atual) com os eventos realizados de julho a setembro (sete corridas, ao todo). Este ano, foram US$ 715 milhões, um aumento de 7% — US$ 47 milhões (R$ 237 milhões).

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GP da Rússia ficou de fora em 2022 por causa da guerra contra a Ucrânia, mas foi bastante lucrativo no ano passado (Foto: Williams)

O lucro operacional também teve um pequeno aumento, de US$ 80 milhões (R$ 404 milhões) para US$ 82 milhões (R$ 414 milhões) por conta dos custos mais elevados. No geral, os números mostram a tendência do mercado com os impactos da pandemia cada vez mais reduzidos.

Das sete corridas realizadas no período analisado tanto em 2021 quanto em 2022, seis foram as mesmas. Ano passado, o calendário da F1 contou com o GP da Rússia no terceiro trimestre, evento este que foi o mais lucrativo do período. Já na temporada 2022, a Rússia ficou de fora por conta da invasão à Ucrânia. Em 2022, a França apareceu no terceiro trimestre da temporada

Com base nos resultados, a F1 atribuiu o aumento ao forte crescimento do público tanto nas arquibancadas quanto no Paddock Club. A categoria também destacou o crescimento em direitos de transmissão e o aumento de patrocínios.

“Os resultados da F1 em 2022 não estão sendo impactados por limitações de capacidade. Ao longo dos primeiros nove meses da temporada, a F1 teve um forte crescimento no público nas arquibancadas e no Paddock Club", disse a categoria em comunicado oficial. “A receita primária aumentou no terceiro trimestre com crescimento em direitos de mídia e patrocínio, parcialmente compensada por um declínio na receita de promoção de corrida", acrescentou, explicando, em seguida, que essa queda foi decorrente da saída da Rússia, que é uma corrida realizada fora do tradicional eixo europeu.

A F1 também destacou o aumento da receita com a chegada de mais assinantes ao streaming F1TV. Houve, no entanto, custos maiores relacionados às classes de apoio, Fórmula 2 Fórmula 3, que dividiram o fim de semana com a categoria principal em alguns fins de semana.

“As despesas com vendas, gerais e administrativas, aumentaram no terceiro trimestre devido aos custos mais altos de pessoal e de TI, além do aumento de honorários legais e outros honorários de consultoria", finalizou.