Campeã de 2022, Meyer Shank interrompe atividades no IMSA após temporada 2023
Depois de se envolver em um escândalo de manipulação durante as 24h de Daytona, Meyer Shank optou por se afastar do IMSA em 2024 para focar no projeto da Indy
A Meyer Shank confirmou que vai focar totalmente em seu projeto na Indy em 2024 e, por isso, não vai compor o grid do IMSA na próxima temporada. O time, embora não tenha especificado os motivos para o período de hiato, afirmou que vai manter todos os funcionários e já se prepara para retornar à categoria em breve.
“Tomar a decisão de tirar um ano da IMSA não foi nada fácil. Nossos rapazes vivem e respiram esta equipe e dedicaram a maior parte de suas vidas trabalhando nesses carros e viajando para corridas – e muitos deles estão conosco há quase 20 anos”, disse Mike Shank, um dos fundadores da equipe.
“Para Jim (Meyer) e eu, nosso foco principal era preparar nossos rapazes e garantir que todos ficariam bem, o que conseguimos fazer. Há muitos projetos em andamento na oficina e, claro, alguns dos caras estarão ajudando com nosso crescente programa da IndyCar.
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Na temporada 2024 da Indy a Meyer Shank vai contar com os carros de Tom Bomqvist e Felix Rosenqvist, além de um terceiro bólido para Helio Castroneves durante a Indy 500. Embora focado na categoria de monoposto, Shank reiterou o desejo de retornar à categoria de protótipos.
“A terceira inscrição de Helio nas 500 Milhas de Indianápolis é um grande negócio e estou feliz por ter as pessoas certas no local para nos ajudar a estar o mais preparados possível para ele conseguir a quinta [vitória]. E então, quando precisarmos nos preparar para o IMSA, ainda teremos esse grande grupo reunido e pronto para começar”, finalizou.
Embora não tenha um motivo exato que explique a Meyer Shank se afastar do IMSA, em 2023 a escuderia se envolveu em uma polêmica na categoria. Isso porque a equipe foi punida depois de manipular dados da pressão dos pneus durante as 24h de Daytona, corrida que abriu a temporada e foi vencida pelo carro #60 do time.
A Meyer Shank foi punida com a retirada de 200 pontos do time e dos pilotos, também aplicada uma multa de US$ 50 mil (cerca de R$ 257 mil), além da perda de todos os pontos da IMSA Endurance Cup.
Ryan McCarty, apontado como responsável pela manipulação, teve as credenciais revogadas e foi suspenso por tempo indeterminado. O engenheiro também deixou a Meyer Shank. Apesar das sanções, a vitória ainda permanece na equipe.